ESTUDO DA MORTALIDADE POR NEOPLASIA MALIGNA DO PÂNCREAS NO BRASIL ENTRE 2018 E 2022
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14606Palabras clave:
Estatísticas de Saúde. Neoplasias Pancreáticas. Registros de Mortalidade.Resumen
INTRODUÇÃO: A neoplasia de pâncreas é uma doença com prognóstico muito desfavorável, visto que possui menos de 10% de sobrevida em 5 anos após o diagnóstico. OBJETIVO: Descrever o perfil dos óbitos por neoplasia maligna de pâncreas no Brasil entre 2018 e 2022, bem como fazer análises de previsões anuais de 2023 até 2025. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo epidemiológico caracteriza-se como ecológico analítico e descritivo que para a construção do perfil epidemiológico, utilizou como critérios de avaliação as variáveis: ano do óbito, região, sexo, faixa etária 2 e país. Foram avaliados dados classificados como CID-BR-10: 037 neoplasias maligna de pâncreas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para os anos de 2018 a 2022, são fornecidas as taxas de mortalidade, variando de 5.32 por 100 mil habitantes em 2018, 5.62 em 2019 e 2020, a 5.61 em 2021, e 5.89 em 2022. Para os anos subsequentes (2023 a 2025), são apresentadas previsões acompanhadas pelos respectivos limites de confiança. As previsões são de 5.86 em 2023 (IC 95%: 5.58-6.14) e 5.82 em 2024 (IC 95%: 5.53-6.10) e 6.00 em 2025 (IC 95%: 5.72 a 6.29). CONSIDERAÇÕES FINAIS: É evidente um aumento anual nos óbitos por neoplasia maligna de pâncreas e previsões que tendem ao aumento nos próximos anos. Ademais a região com maiores taxas de mortalidade pelo agravo foi a Sul, enquanto o Norte foi a com menores. A mortalidade foi maior entre indivíduos do sexo masculino, bem como aumentou com a idade sendo a faixa etária de 80 anos ou mais a mais afetada.
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