O PAPEL DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FETAL PARA MANEJO DE MALFORMAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14059Palabras clave:
Imageamento por Ressonância Magnética. Ressonância Magnética Fetal. Anormalidades Congênitas. Doenças do Sistema Nervoso Central.Resumen
A detecção de anomalias congênitas do Sistema Nervoso Central, assim como quaisquer processos patológicos, pode ser manejada de forma mais eficaz quando identificadas mais precocemente. A Ressonância Magnética Fetal (RMF) apresenta-se como método de imagem complementar à Ultrassonografia (US) durante a gestação, cabendo ao profissional médico que conduz o pré-natal saber avaliar as possibilidades, vantagens e desvantagens de sua utilização. Desse modo, como objetivo dos autores tem-se a resposta à seguinte hipótese: a Ressonância Magnética Neonatal pode ser utilizada durante a gestação como método eficaz e seguro para manejo das anomalias do Sistema Nervoso Central? Para isso, por meio de uma revisão integrativa, foram analisados 10 artigos publicados entre 2001 e 2023 nas bases de dados SciElo, PubMed e Science Direct. Após a análise dos resultados, concluiu-se que a Ressonância Magnética pode ser utilizada complementarmente à US, em detrimento dos outros métodos de obtenção de imagem, visto que existem relatos de grande especificidade na detecção de anomalias congênitas nos primeiros estágios da gestação. Isso implica não só na possibilidade de tratamento precoce mas no acompanhamento e no aconselhamento da família, para o estabelecimento de condições de criação e de desenvolvimento dessa vida, ou de interrupção dela, para os casos previstos pela Lei. Foram destacadas também informações pertinentes que se referem ao preparo adequado da gestante para a realização desse exame para que não haja prejuízo da mãe ou da(s) crianças.
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