UM ESTUDO ECOLÓGICO SOBRE A MORTALIDADE POR SEPSE NO BRASIL (2018-2022)
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13501Palabras clave:
Sepse. Septicemia. Mortalidade.Resumen
INTRODUÇÃO: A sepse é a denominação atual para o termo septicemia em que a mortalidade no Brasil chega a 65% dos casos, enquanto a média mundial está entre 30 e 40%. OBJETIVO: Analisar e descrever a mortalidade por sepse no Brasil entre 2018 e 2022. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo epidemiológico caracteriza-se como ecológico analítico e descritivo, cujo objetivo é centrado na descrição quantitativa do quadro de mortalidade por sepse no Brasil nos anos de 2018 a 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Considerando uma ordem decrescente, evidencia-se que o Sudeste é a região brasileira com maiores taxas de mortalidade (por 100 mil habitantes) em todos os anos do estudo. Em segundo lugar, está a região Nordeste e em posição intermediária, terceiro lugar, encontra-se o Sul. O quarto lugar foi ocupada pela região Norte e em último pela Centro-Oeste. Observa-se que no Brasil ocorreu um leve aumento na taxa de mortalidade de 2018 (9,4 mortes por 100 mil habitantes) para 2019 (10,31 mortes por 100 mil habitantes). No ano de 2020 os valores reduziram para 9,75 por 100 mil habitantes. Esse período precedeu uma série de aumentos tanto em 2021 (11,11 por 100 mil habitantes), quanto em 2022 (12,77 por 100 mil habitantes). Ademais, as estatísticas de previsão demonstram que para o ano de 2023 espera-se uma taxa de 13,26 por 100 mil habitantes (IC 95%: 11,99-14,53) e em 2024 14,06 por 100 mil habitantes (IC 95%: 12,79-15,35). Isso demonstra que há uma probabilidade de crescimento nos óbitos por sepse, o que reforça a necessidade de empenho para driblar esse problema de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observando-se o panorama geral do presente estudo, observa-se que a região com maior taxa de mortalidade foi a Sudeste e a de menores a Centro-Oeste. Ademais, o estudo revelou que a partir de 2020 houve um aumento do número de óbitos por sepse em todo o Brasil e as previsões estatísticas indicam que essa elevação continua em 2023 e 2024. Além disso, comparando os dados do presente estudo com outras pesquisas de anos anteriores, pode-se contatar uma piora nas condições de saúde da região Norte e Nordeste, enquanto houve uma melhora nas regiões Sul e Centro-Oeste.
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