ANÁLISE COMPARATIVA DO DESFECHO CLÍNICO E NEUROCIRÚRGICO DE HEMATOMAS SUBDURAIS TRAUMÁTICOS

Autores/as

  • Natan de Araujo Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Daniel Wolker Trombetta Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Fernando Hissa Haddad Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Luis Fernando Pereira Dissenha Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Ana Paula Tuma Hilgemberg Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Júlia Liz Longhi de Oliveira Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Isaac Abdala José Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • João Pedro Toledo Lima de Alcântara Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Eduardo Hissa Haddad Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • João Pedro Andreatta Fracaro Centro Universitário de Pato Branco

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13337

Palabras clave:

Hematoma subdural traumático. Neurocirurgia. Desfecho clínico.

Resumen

Este estudo analisou comparativamente o desfecho clínico e neurocirúrgico de hematomas subdurais traumáticos (HSDTs), uma complicação grave de lesões cranioencefálicas. Uma revisão integrativa da literatura foi conduzida para identificar estudos que compararam diretamente as abordagens terapêuticas clínicas e neurocirúrgicas para HSDTs. Um total de 15 estudos foram incluídos na análise, abrangendo ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais prospectivos. Os resultados mostraram que o tratamento neurocirúrgico de HSDTs foi associado a uma redução significativa na mortalidade e melhoria na recuperação funcional em comparação com o tratamento clínico conservador. No entanto, complicações cirúrgicas, como infecção do sítio cirúrgico e recorrência do hematoma subdural, foram observadas em uma proporção significativa de pacientes submetidos à intervenção cirúrgica. A análise comparativa das abordagens cirúrgicas também destacou a falta de consenso sobre a técnica cirúrgica mais eficaz para o manejo de HSDTs. Embora alguns estudos tenham sugerido benefícios da craniotomia descompressiva, outros mostraram resultados favoráveis com a drenagem subdural minimamente invasiva. Em conclusão, o tratamento neurocirúrgico emerge como uma opção terapêutica eficaz para pacientes com HSDTs, especialmente em casos graves e sintomáticos. No entanto, a seleção criteriosa dos pacientes e a execução de técnicas cirúrgicas adequadas são essenciais para minimizar os riscos e maximizar os resultados. Mais estudos são necessários para determinar a abordagem cirúrgica ideal e orientar a prática clínica nesta área em constante evolução.

Biografía del autor/a

Natan de Araujo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Daniel Wolker Trombetta, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Fernando Hissa Haddad, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Luis Fernando Pereira Dissenha, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Ana Paula Tuma Hilgemberg, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Júlia Liz Longhi de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Isaac Abdala José, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

João Pedro Toledo Lima de Alcântara, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Eduardo Hissa Haddad, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

João Pedro Andreatta Fracaro, Centro Universitário de Pato Branco

Centro Universitário de Pato Branco.

Publicado

2024-03-18

Cómo citar

Araujo, N. de, Trombetta, D. W., Haddad, F. H., Dissenha, L. F. P., Hilgemberg, A. P. T., Oliveira, J. L. L. de, … Fracaro, J. P. A. (2024). ANÁLISE COMPARATIVA DO DESFECHO CLÍNICO E NEUROCIRÚRGICO DE HEMATOMAS SUBDURAIS TRAUMÁTICOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(3), 1698–1705. https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13337