A CULTURA POPULAR COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i1.12902

Palabras clave:

Cultura Popular. Práticas pedagógicas. Educação Básica. Processos de Ensino e Aprendizagem.

Resumen

Reconhecendo que os espaços escolares são campos de expressões diversas dos sujeitos, estes ambientes podem contribuir para o despertar do interesse, da participação e da aprendizagem dos educandos a partir das experiências culturais que lhes circundam. Este estudo tem como objetivo discutir sobre as possibilidades da utilização da cultura popular como estratégia pedagógica nos processos de ensino e de aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa social, com abordagem qualitativa, pautada nas teorias dos Estudos Culturais em Educação, realizada através da observação do projeto intitulado São João do Nordeste, aplicado nas turmas dos anos iniciais do ensino fundamental, em uma escola da Rede Pública Municipal de Educação de São Luís, no estado do Maranhão. Foi verificada que a interlocução da cultura popular e as práticas pedagógicas se institui como uma estratégia educativa enriquecedora e alinhada com os princípios e diretrizes da legislação educacional brasileira vigente. Considerou-se como fundamental ao protagonismo dos alunos, um olhar para a pluralidade da escola e empenho na sensibilização de toda comunidade escolar diante de propostas que tematizem a cultura popular.

Biografía del autor/a

Rosândrea Maria Lopes Melo, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA

Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão (2006). Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Maranhão (2007). Especialista em Orientação Educacional, Supervisão e Gestão Escolar pela Faculdade Santa Fé (2007). Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Maranhão (PPGE-UEMA) (2022). Membro do Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências, Saúde e Sexualidade (GP-ENCEX). Atualmente, desenvolve pesquisa na área das Relações Étnico-Raciais, com ênfase no processo de alfabetização, currículo, formação de professores e embasamentos legais. Professora alfabetizadora do Ensino Fundamental da Secretaria Municipal de São Luís.

Lindalva do Remedio Oliveira Cerqueira, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA

Licenciada em Pedagogia, com habilitação em gestão escolar, pela Universidade Ceuma (UNICEUMA), Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade Santa Fé (FSF); Tutora em EAD, pela UEMA; Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Maranhão (PPGE/UEMA), na linha de pesquisa Formação de Professores e Práticas Educativas; Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas Política e Gestão da Educação, Formação de Professores, Profissionalização e Trabalho Docente (GEPGEFOP/UEMA); Desde 1990 atua nos vários segmentos da educação (privada e pública); Atualmente é Professora da Educação Básica da Secretaria Municipal de Ensino de São Luís (SEMED) e pesquisa sobre a alfabetização na perspectiva do letramento, com ênfase nos anos iniciais do ensino fundamental.

Jarlisse Nina Beserra da Silva, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA

Mestra em Educação Inclusiva pelo do Programa de Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI) da Universidade EStadual do Maranhão ( UEMA). Especialista em Arte , mídia e educação pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA). Bacharela em Serviço Social pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). É professora efetiva da Secretaria Municipal de Educação de São luís desde 2008. Tem vasta experiência na área de Educação Básica, com ênfase na Educação Infantil. Membro do Grupo de Pesquisa GP- ENCEX . Pesquisa e desenvolve ações educativas relacionadas à educação, inclusão e diversidade.

Publicado

2024-02-06

Cómo citar

Melo, R. M. L., do Remedio Oliveira Cerqueira, L., & Nina Beserra da Silva, J. (2024). A CULTURA POPULAR COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(1), 359–371. https://doi.org/10.51891/rease.v10i1.12902