ENTRE INOVAÇÃO E INCERTEZA: UMA ANÁLISE ABRANGENTE DOS RISCOS ASSOCIADOS AOS MOSQUITOS GENETICAMENTE MODIFICADOS OX513A E OX5034 NO CONTROLE DE ARBOVÍRUS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i11.12659Palabras clave:
Mosquitos geneticamente modificados. Arbovírus. Oxitec. OX513A. OX5034.Resumen
Os riscos associados aos mosquitos geneticamente modificados (GMOs) no combate aos arbovírus, especificamente as cepas de Aedes aegypti desenvolvidas pela Oxitec, tem gerado crescente preocupação devido aos perigos associados. Com a dengue se tornando endêmica em mais de 100 países, a busca por alternativas no controle de vetores inclui a utilização de GMOs. Contudo, a introdução desses mosquitos suscita inquietações consideráveis em relação aos potenciais riscos para os ecossistemas e a saúde humana. Ao adotar as diretrizes PRISMA, uma pesquisa em bases de dados identificou 913 estudos, dos quais apenas 4 foram incluídos após uma seleção criteriosa. Os resultados destacam descobertas relevantes, como a instabilidade genômica em cepas como a OX513A e disparidades de desempenho entre mosquitos geneticamente modificados e suas contrapartes selvagens. A revisão sublinha a importância crucial do controle da dengue no Brasil, considerando fatores como a variabilidade genética do vírus e os desafios na implementação de estratégias de controle, incluindo o uso de GMOs. A regulação desses organismos é conduzida pela CTNBio; no entanto, a falta de consenso entre diversas agências levanta dúvidas sobre os benefícios da implementação desses organismos. Diante desse cenário, a revisão ressalta a necessidade contínua de monitoramento dos riscos associados aos mosquitos geneticamente modificados, abrangendo não apenas as implicações biológicas, mas também as consequências ambientais. Essa abordagem é crucial para uma avaliação abrangente e bem fundamentada da eficácia e segurança desses organismos no contexto do controle de arbovírus.
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