O FEMININO E A PSICANÁLISE: A COMPLEXA RELAÇÃO DE FREUD COM A FEMINILIDADE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i10.11772Palabras clave:
Psicanálise. Feminino. Mulher.Resumen
O jovem médico Sigmund Freud, intrigado com a nova forma de adoecimento das histéricas, interessou-se pela escuta dessas mulheres que denunciavam as limitações de existência que eram impostas a elas. Essa escuta possibilitou a formulação de um enigma que atravessou todos os escritos de Freud sobre o feminino: “o que é uma mulher?” Ao longo de sua obra, o psicanalista tenta descrever como a menina, através do atravessamento do Complexo de Édipo, torna-se mulher. Ao fim da vida, ele afirma sua incapacidade de responder a essa pergunta, deixando-a à ciência e à arte, transformando-a em um enigma, uma parte complexa e obscura de sua teoria que ele não foi capaz de desenvolver. Ainda que muita coisa tenha escapado a Freud, a psicanálise forneceu uma indagação da questão da sexuação dos sujeitos e dos ideais de gênero e possibilitou a abertura da questão: o que é ser uma mulher só pode ser respondido a partir da história e da construção narrativa de cada sujeito, em suas vicissitudes e singularidades.
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