ALIENAÇÃO RACIAL: A DESVIRTUAÇÃO DO PODER FAMILIAR E A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO DO RACISMO NA VIDA DA CRIANÇA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i10.11589Palabras clave:
Alienação racial. Poder familiar. Racismo.Resumen
O racismo no Brasil é uma realidade histórica e estrutural que se manifesta em diversas formas de discriminação. Dentre os inúmeros meios de perpetuação do racismo, o presente estudo trará enfoque na utilização desvirtuada do poder familiar para este fim. O estudo abordará a influência do poder familiar exercido por pais racistas na formação da criança no contexto da sociedade brasileira. A pesquisa parte da hipótese de que a criança tem seu primeiro contato com o pensamento racista por meio do poder familiar exercido de forma desvirtuada. A partir da premissa de que o homem não nasce racista, mas o racismo o corrompe, o estudo discute as perspectivas da criança branca, que aprende a se tornar racista com os "ensinamentos" racistas de seus familiares, e da criança negra, que sofre a segregação imposta a ela sem entendê-la. A doutrina do direito civil é utilizada para definir o poder familiar como um conjunto de direitos e deveres dos pais em relação à criação e educação de seus filhos. O estudo discute o racismo no Brasil e no mundo, bem como a responsabilidade civil, ética, moral e, até, criminal dos pais no exercício do poder familiar quando expõem a criança a falas e práticas discriminatórias, que podem ter efeitos nocivos na formação cidadã da criança. Baseia-se em uma pesquisa bibliográfica seletiva e apresenta noções históricas e conceituais sobre a família e o poder familiar.
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