EVOLUÇÕES E INVOLUÇÕES DA VISÃO SOCIAL DA MORTE NO OCIDENTE: A PSICOLOGIA HOSPITALAR E SUA ATUAÇÃO NA TERMINALIDADE DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11313Palabras clave:
Psicologia hospitalar. Tanatologia. Cuidados paliativos. Doente terminalResumen
Ao refletir sobre as evoluções e involuções da visão social da morte, o hospital se desvela como palco central desses desdobramentos na contemporaneidade. É relevante pensar que a Psicologia Hospitalar pode atuar de modo expressivo na vivência da terminalidade da vida e no enfrentamento da morte. Com isso, objetiva-se, de modo geral, compreender as contribuições da Psicologia Hospitalar ao acompanhar processos de terminalidade da vida interligada à visão social da morte. O artigo vai se pautar nos seguintes objetivos específicos, elaborar uma discussão histórica sobre as representações da morte e o desenvolvimento do conceito de terminalidade, enunciar a experiência subjetiva da pessoa em processo de terminalidade da vida e entender as ações do Psicólogo Hospitalar diante da realidade do fim iminente. Para tanto, procede-se à revisão bibliográfica, desenvolvida no caráter narrativo, com a utilização de artigos científicos, teses e dissertações. Parte-se da hipótese de que a Psicologia Hospitalar pode atuar no processo de construção de novas simbolizações e representações acerca da morte no período da terminalidade da vida. De modo que, seu suporte auxilie nesse enfrentamento, o que permite, que ao menos no contexto hospitalar, a visão social da morte seja amparada por uma elaboração conjunta. Compreende-se que, ao juntar os fios da visão social da morte com a atuação da Psicologia Hospitalar na terminalidade da vida, suas mútuas influências se evidenciam. Com a predominância da interdição desse fenômeno no ocidente, faz-se necessário centralizar essa temática no cotidiano.
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