AUTOMEDICAÇÃO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: UMA REVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11139Palabras clave:
Automedicação. Ciências da saúde. Saúde do estudante.Resumen
Este estudo objetivou obter uma visão geral do cenário da automedicação entre estudantes universitários da área da saúde no Brasil. Este estudo configurou-se como uma revisão sistemática de literatura de abordagem qualitativa e natureza descritiva acerca da automedicação em estudantes universitários entre os anos de 2018 e 2023. As bases de dados utilizadas neste estudo foram a Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Medline e BDENF. A primeira etapa da busca identificou 322 estudos (Medline: 193, Lilacs: 83, Scielo: 25, Bdenf: 21). Após leitura dos títulos e resumos foram excluídos 296, os 26 restantes foram analisados na íntegra e após isso, foram excluídos 18, restando 8 artigos que fizeram parte desse estudo. Todos os estudos selecionados apresentaram altos percentuais de automedicação indo de 72,3% até 99,2%. Alívio da dor, praticidade, comodidade e fácil acesso às farmácias são motivadores para a prática da automedicação. Os sintomas que mais se relacionaram à automedicação foram dor, principalmente de cabeça, de garganta, muscular e cólica menstrual, além de febre, resfriados, alergias, inflamações e infecção urinária. Os medicamentos mais utilizados foram analgésicos/antipiréticos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, antiácidos, antigripais, relaxante muscular e antibióticos. As consequências apresentadas pelos acadêmicos que praticavam a automedicação foram: mascaramento da doença geradora do sintoma, reações adversas, resistência microbiana, intoxicação, náusea, vômito, tontura, sintomas cardiorrespiratórios, aumento dos sintomas existentes e manifestações cutâneas. Por fim, acredita-se na importância da inserção da temática automedicação nas grades curriculares afim de fortalecer a conscientização desses acadêmicos acerca do assunto para que eles deixem de ser vítimas e passem a ser agentes na redução da automedicação na população.
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