ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: UMA ANÁLISE DE CUSTO ENTRE INTERNAÇÕES E O TRATAMENTO COM TROMBOLÍTICOS NO ESTADO DO PARANÁ NO PERÍODO DE 2013 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11014Palabras clave:
Acidente vascular cerebral. Trombolítico. Valor total. Valor médio. Paraná.Resumen
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral, não especifico hemorrágico e isquêmico promove uma série de limitações funcionais resultante do sangramento ou isquemia e se relaciona com um alto risco de morbimortalidade. Objetivo: este trabalho tem como objetivo geral e analisar epidemiológicamente os custos relacionados aos internamentos e, único e exclusivamente, ao tratamento de AVC isquêmico com uso de trombolíticos no estado do Paraná. Método: trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo analítico, por meio de dados obtidos no DATASUS. Análise dos resultados e discussão: houve predomínio do sexo masculino, etnia branca, na faixa etária de 60 a 79 anos. Os dados mostraram um total de 106.227 internações de paciente que sofrerem com o quadro de derrame não especificado, o que gerou um valor total gasto, ao longo dos anos estudados, de aproximadamente R$ 176.514.733,29. Cerca de 1.932 internações foram tratadas com o uso de trombolíticos, esses referentes apenas aos casos isquêmicos, o que representou, ao longo dos anos estudados, aproximadamente 3,43% (6.061.711,59) do valor total de internações gastos nos 10 anos da população estudada. A amostra apresentou uma média de permanência hospitalar de 5.5 dias, havendo 12.535 óbitos do total de internamentos, dos quais 231 dos óbitos relacionados aos casos de isquemia foram internados e receberam terapia com uso de trombolítico. Considerações finais: a partir dos dados obtidos foi possível descrever a epidemiologia e os gastos das internações e procedimento na população do estado do Paraná entre 2013 e 2022 com quadro de acidente vascular cerebral.
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