ÔMEGA 3 COMO POSSÍVEL AUXILIAR NO TRATAMENTO DE TRANSTORNOS COGNITIVOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.10964Palabras clave:
Ômega 3. Função Cognitiva. Doença de Alzheimer. TDAH. Depressão. TratamentoResumen
O presente trabalho discute a importância do ômega 3 na melhoria da função cognitiva e no tratamento de transtornos cognitivos, como a doença de Alzheimer, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e a depressão. O ômega 3 é um ácido graxo poli-insaturado essencial encontrado em peixes de água fria, como salmão, sardinha e atum, além de folhas verdes escuras, nozes e sementes de linhaça. Esse ácido graxo desempenha um papel importante no desenvolvimento e funcionamento do cérebro, sendo um componente estrutural das membranas celulares cerebrais. Pesquisas têm mostrado que uma dieta rica em ômega 3 pode ter efeitos benéficos na melhoria da função cognitiva. Estudos em animais têm demonstrado que o ômega 3 pode aumentar a formação de novas células cerebrais, melhorar a plasticidade sináptica e reduzir a inflamação cerebral, processos que são importantes para a saúde mental e cognitiva. Além disso, estudos em humanos têm mostrado resultados promissores no uso do ômega 3 no tratamento de transtornos cognitivos. Por exemplo, em pacientes com doença de Alzheimer, suplementação com ômega 3 tem sido associada a uma melhoria na função cognitiva e na redução do declínio cognitivo. No caso do TDAH, estudos têm mostrado que crianças com altos níveis de ômega 3 têm menor probabilidade de desenvolver o transtorno, além de apresentarem menor gravidade dos sintomas. O ômega 3 também tem sido estudado como uma opção de tratamento adjuvante para a depressão, com alguns estudos mostrando que a suplementação pode ser eficaz na redução dos sintomas depressivos. Apesar dos resultados promissores, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para confirmar os benefícios do ômega 3 no tratamento de transtornos cognitivos. Além disso, é importante considerar fatores como dose ideal, duração do tratamento e possíveis efeitos colaterais. Em conclusão, o ômega 3 pode ser uma opção promissora no tratamento de transtornos cognitivos, uma vez que desempenha um papel importante na função cerebral. No entanto, mais estudos são necessários para entender melhor seus mecanismos de ação e determinar se a suplementação com ômega 3 pode ser uma intervenção eficaz e segura no tratamento desses transtornos.
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