PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA CORREÇÃO CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA DE HÉRNIA IGUINAL

Autores

  • João Victor Calvelli Coelho Universidade de Vassouras
  • Lucineide Martins de Oliveira Maia Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i2.8643

Palavras-chave:

Hérnia inguinal. Hérnia inguinal laparoscópica. Cirurgia hérnia inguinal.

Resumo

A hérnia inguinal é uma enfermidade muito prevalente no mundo. Além disso, pode ser corrigida definitivamente por diversas técnicas cirúrgicas, principalmente após os adventos tecnológicos. O objetivo do presente estudo é explorar a abordagem videolaparoscópica para a herniorrafia inguinal, analisando dados como número de internações, média de permanência hospitalar, custos por procedimento, taxa de mortalidade e óbitos no Rio de Janeiro nos últimos 5 anos. De acordo com os resultados, foram internados 37.426 pacientes com hérnia inguinal, sendo apenas 0,79% (297) deles tratados laparoscopicamente. O custo médio de cada procedimento foi de R$ 741,00. Ocorreu apenas 1 óbito no período analisado, representando uma taxa de mortalidade igual a 0,34%. O ano com maior realização de cirurgias foi 2018, com 75, seguido de 2017 com 68 e 2016 com 63. Em 2019, o número realizado foi de 57 herniorrafias inguinais por vídeo, e 2020 com a maior baixa registrando 34 cirurgias. A explicação para tais fatos podem estar relacionada aos elevados custos apresentados por tal modalidade, se comparado a cirurgia aberta e a falta de treinamento adequado dos cirurgiões. Entretanto, tal procedimento vem sendo cada vez mais aproveitado no mundo todo e é necessário que o Rio de Janeiro siga esse padrão, uma vez que apresenta mais benefícios aos pacientes, principalmente pelo uso de tela o qual ele requer. Com isso, medidas como incentivo financeiro do governo aos hospitais públicos e reformulação no ensino na residência de cirurgia precisam ser tomadas a fim de melhor o tratamento e qualidade dos pacientes operados.

Biografia do Autor

João Victor Calvelli Coelho, Universidade de Vassouras

Discente do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil.

Lucineide Martins de Oliveira Maia, Universidade de Vassouras

Docente do curso de graduação em Medicina, Universidade de Vassouras, Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil. Graduação em Medicina pela Fundação Educacional Dom André Arco Verde em Valença RJ, se especializando em Cirurgia Geral na Residência Médica da Universidade de Vassouras-RJ. Especialização em Cirurgia Bariátrica e Metabólica da Faculdade IDOR de Ciências Médicas. Mestrado pela UNIRIO-RJ. Professora Assistente das disciplinas de" Fundamentos de Cirurgia" e em "Grandes Temas em Cirurgia" na Universidade de Vassouras. Coordenadora do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral do Hospital Universitário de Vassouras. Professora Titular de Clínica Cirúrgica II e Preceptora do internato na Faculdade de Medicina de Valença - RJ.

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Publicado

2023-03-02

Como Citar

Coelho, J. V. C. ., & Maia, L. M. de O. . (2023). PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DA CORREÇÃO CIRÚRGICA VIDEOLAPAROSCÓPICA DE HÉRNIA IGUINAL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(2), 1355–1364. https://doi.org/10.51891/rease.v9i2.8643