ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA E COMPARATIVA ENTRE TRANSPLANTE RENAL DE DOADORES VIVOS E MORTOS NOS ÚLTIMOS 5 ANOS NO RIO DE JANEIRO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i5.9903Palavras-chave:
Doença Renal Crônica. Transplante renal. Epidemiologia.Resumo
Uma das principais alternativas para o tratamento de pacientes renais crônicos em estágio final é o transplante renal, que pode ser realizado tanto com doadores vivos quanto com mortos. O objetivo do presente estudo foi realizar uma pesquisa epidemiológica e comparativa sobre esses dois tipos de procedimentos, analisando qual apresenta melhores desfechos. Foi realizado um estudo observacional, transversal e retrospectivo através de um levantamento de dados do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) do Rio de Janeiro nos últimos 5 anos. Os dados coletados sobre os transplantes renais por doadores vivos e mortos foram o número de procedimentos, número de óbitos, taxa de mortalidade, média de permanência hospitalar e média do valor de cada procedimento. Foi possível observar uma maior prevalência de transplantes por doadores mortos com 1.452 em comparação ao de doadores vivos com apenas 117. A taxa de mortalidade foi de 3,17% para doadores mortos e 0,85% para doadores vivos. A medida de permanência hospitalar foi de 16 dias para doadores mortos e 10,2 para vivos. Por fim, a média do custo do procedimento foi de R$27.742,49 com doadores vivos e R$38.973,72 com doadores mortos. Em conclusão, existem mais vantagens do transplante renal por doadores vivos, e deve-se cada vez mais ser estudado e implementado melhorando a qualidade de vida do transplantado e os custos para o sistema único de saúde.
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