COTAS PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Autores

  • Liz Fernanda Carrard de Lima Universidade Federal de Pelotas
  • Mario Junior Conceição Carvalho Universidade Federal de Pelotas
  • Tainá Viana Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i5.9892

Palavras-chave:

Cotas. Educação. Transexuais. Travestis.

Resumo

Trata-se da importância da reserva de vagas para travestis e transexuais nos programas de pós-graduação das instituições públicas, a partir de uma análise bibliográfica e documental jurídica, sobre a exclusão das minorias em diversos níveis de ensino. Diante da relevância da Resolução nº 54, regramento instituído pelo Conselho Universitário da Universidade Federal de Pelotas, necessária se faz que seja analisada a forma que sujeitos historicamente excluídos passam a acessar ao ensino superior e obter a continuidade da sua formação acadêmica. Assim, pretende-se responder a seguinte pergunta: De que forma as cotas para travestis e transexuais nos programas de pós-graduação torna possível o seguimento dos estudos acadêmicos desse grupo especifico? Pensa-se que a educação pode ser objeto de apropriação e emancipação. Contudo, ainda não é possível alcançar conclusões acerca do tema, mas se está a engatinhar em busca de respostas e soluções para (trans)formar os padrões institucionais.

Biografia do Autor

Liz Fernanda Carrard de Lima, Universidade Federal de Pelotas

Graduação em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (2015) e especialização em Direito Público pela Faculdade Legale(2021). Atualmente é Assistente em Administração da Universidade Federal de Pelotas. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0307377020295021. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8385-8883. 

Mario Junior Conceição Carvalho, Universidade Federal de Pelotas

Graduação em Direito pela Universidade Federal de Pelotas(2012), especialização em Direitos Humanos. Responsabilidade Social e Cidadania Global pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande doSul(2022). Lattes:  http://lattes.cnpq.br/1441345983517115. orcid:  https://orcid.org/0000-0003-0907-0382. 

Tainá Viana, Universidade Federal de Pelotas

Mestranda em Direito na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pós-Graduanda em LLM Direito e Prática Constitucional (FMP), Aluna especial no Doutorado em Antropologia (UFPEL), Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Rio dos Sinos (UNISINOS), Graduanda em Antropologia (UFPEL), aluna convidada do mestrado em Teoria e Filosofia do Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2022, bolsista CAPES de pós-graduação. Advogada. Pesquisadora de iniciação científica de 2018 à 2021, integrante do projeto Libertas - Programa Punição, Controle Social e Direitos Humanos (CNPq), orientado pelo Prof. Dr. Bruno Rotta Almeida, integrante do grupo de pesquisas NETA - Núcleo de Etnologia Ameríndia, orientado pelo Prof. Dr. Rogério Rosa (UFPel), ex integrante do Grupo de Pesquisa Teoria do Direito (CNPq), orientado pelo Prof. Dr. Leonel Severo Rocha. Integrante do grupo de pesquisas Liberdades e Garantias e ex membro do Núcleo de Direitos Humanos, ambos da Unisinos. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Teoria do Direito, Direitos Indígenas, Crimes Culturalmente Motivados, Maternidade Indígena, Interculturalismo, Multiculturalismo e Policontextualismo, atuando principalmente nos seguintes temas: Teoria dos Sistemas Sociais; Constitucionalismo Social; Direito Indígena; Cárcere Indígena; Crimes Culturalmente Motivados. Aluna de mobilidade acadêmica na Universidade de Coimbra em 2019/1. Lattes:  http://lattes.cnpq.br/6045561713811888. Orcid:  https://orcid.org/0000-0002-2332-4046. 

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Publicado

2023-05-31

Como Citar

Lima, L. F. C. de, Carvalho, M. J. C., & Viana, T. (2023). COTAS PARA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(5), 1579–1594. https://doi.org/10.51891/rease.v9i5.9892