USO DE DENTES HUMANOS COMO BIOMATERIAL AUTÓGENO PARA ENXERTIA ÓSSEA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i4.4893Palavras-chave:
Enxerto ósseo de dente. Enxerto de Dentina. Biomaterial. Osteocondução.Resumo
O enxerto ósseo autógeno tem sido o mais utilizado na odontologia, no entanto, sua disponibilidade limitada, defeito da área doadora, morbidade e desconforto do paciente, têm dificultado seu uso. Essas deficiências levaram à descoberta de uma nova fonte de enxerto ósseo autógeno processado de dentes humanos. Objetiva-se avaliar a eficácia de enxertos de dentina extraída de dentes humanos para a neoformação óssea. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram feitas buscas nas plataformas PubMed e EBSCOhost, sendo eleitos nove artigos. O uso da matriz dentinária desmineralizada (MDD) do dente extraído do próprio paciente, se assemelha ao osso alveolar em estruturas químicas e nas fases orgânica e proteica. A matriz dentinária é utilizada como material para enxertia óssea onde promove o processo de regeneração óssea, incluindo preservação de alvéolo de extração, aumento de crista, enxerto ósseo sinusal e regeneração óssea guiada. Além disso, possui capacidade de osteoindução, osteocondução e substituição progressiva. A MDD apresenta intra e extra-porosidade, que aumentam o suprimento sanguíneo e favorecem a lenta reabsorção do material enxertado, o que auxiliará na cicatrização. Deste modo, esse biomaterial possui vantagens como baixa morbidade, fácil manuseio, ausência de antigenicidade e alta capacidade de remodelação do osso, apresentando segurança e eficácia para enxertia óssea.
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