USO DE DENTES HUMANOS COMO BIOMATERIAL AUTÓGENO PARA ENXERTIA ÓSSEA

Autores

  • Rômulo Bomfim Chagas Centro Universitário Fametro- UNIFAMETRO
  • Rafaela Alves Castro Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO
  • Jandenilson Alves Brígido Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO
  • Lucas Andeilson dos Santos Matos Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO
  • Maria Lucia Bomfim Chagas Centro de Especialidades Odontológicas- Fortaleza
  • Fernanda Araújo de Sousa Olhos Leiria de Andrade

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i4.4893

Palavras-chave:

Enxerto ósseo de dente. Enxerto de Dentina. Biomaterial. Osteocondução.

Resumo

O enxerto ósseo autógeno tem sido o mais utilizado na odontologia, no entanto, sua disponibilidade limitada, defeito da área doadora, morbidade e desconforto do paciente, têm dificultado seu uso. Essas deficiências levaram à descoberta de uma nova fonte de enxerto ósseo autógeno processado de dentes humanos. Objetiva-se avaliar a eficácia de enxertos de dentina extraída de dentes humanos para a neoformação óssea. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram feitas buscas nas plataformas PubMed e EBSCOhost, sendo eleitos nove artigos. O uso da matriz dentinária desmineralizada (MDD) do dente extraído do próprio paciente, se assemelha ao osso alveolar em estruturas químicas e nas fases orgânica e proteica. A matriz dentinária é utilizada como material para enxertia óssea onde promove o processo de regeneração óssea, incluindo preservação de alvéolo de extração, aumento de crista, enxerto ósseo sinusal e regeneração óssea guiada. Além disso, possui capacidade de osteoindução, osteocondução e substituição progressiva. A MDD apresenta intra e extra-porosidade, que aumentam o suprimento sanguíneo e favorecem a lenta reabsorção do material enxertado, o que auxiliará na cicatrização. Deste modo, esse biomaterial possui vantagens como baixa morbidade, fácil manuseio, ausência de antigenicidade e alta capacidade de remodelação do osso, apresentando segurança e eficácia para enxertia óssea.

Biografia do Autor

Rômulo Bomfim Chagas, Centro Universitário Fametro- UNIFAMETRO

Mestre em Prótese Dentária. Professor do Curso de Odontologia do Centro Universitário Fametro (UNIFAMETRO), Fortaleza, Ceará, Brasil. E-mail: romulobomfim@gmail.com.

Rafaela Alves Castro, Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO

Acadêmica do curso de Odontologia no Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Jandenilson Alves Brígido, Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO

Professor do curso de Odontologia no Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO. Fortaleza, Ceará, Brasil.

Lucas Andeilson dos Santos Matos, Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO

Acadêmico do curso de Odontologia no Centro Universitário Fametro – UNIFAMETRO, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Maria Lucia Bomfim Chagas, Centro de Especialidades Odontológicas- Fortaleza

Mestre em Implantodontia. Cirurgiã-dentista do Centro de Especialidades Odontológicas, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Fernanda Araújo de Sousa, Olhos Leiria de Andrade

Preceptora do Hospital de Olhos Leiria de Andrade, Fortaleza, Ceará, Brasil.

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Publicado

2021-04-30

Como Citar

Chagas, R. B. ., Castro, R. A. ., Brígido, J. A. ., Matos, L. A. dos S., Chagas, M. L. B., & Sousa, F. A. de . (2021). USO DE DENTES HUMANOS COMO BIOMATERIAL AUTÓGENO PARA ENXERTIA ÓSSEA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(4), 1011–1020. https://doi.org/10.51891/rease.v7i4.4893