NOVOS ANTIDEPRESSIVOS E MODULADORES GLUTAMATÉRGICOS PARA DEPRESSÃO GERIÁTRICA

Autores

  • Ana Carolina Cavalheiro Manarelli Uniasselvi
  • André Gordilho Joaquim de Carvalho Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
  • Geovanna Saijo Cebalho da Silva UNIVAG
  • Gislene Vânia Pereira Uniasselvi
  • Ivonete Formiga Garcia Unifacisa
  • João Paulo Ávila Fernandes UNIFIMES
  • Leonardo Queiroz Lopes UNIEVANGÉLICA
  • Lucas dos Anjos Seabra Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios
  • Maria Fernanda Stuart Holmes Rocha UNIPÊ
  • Ozório Malaquias Marques Neto UNINOVE

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23275

Palavras-chave:

Idosos. Depressão maior. Depressão resistente. Moduladores glutamatérgicos. Esketamina.

Resumo

O presente trabalho é uma revisão sistemática da literatura que investiga a eficácia e segurança dos novos antidepressivos e moduladores glutamatérgicos no tratamento da Depressão Maior (DM) em pacientes geriátricos, com foco em indivíduos com Depressão Resistente ao Tratamento. A metodologia seguiu o protocolo PRISMA, utilizando bases de dados como PubMed e Scopus, com pesquisa de artigos publicados entre 2020 e 2024 e o uso de termos-chave como “Idosos”, “Depressão maior”, “Depressão resistente”, “Moduladores glutamatérgicos”, “Esketamina". Os achados confirmam que a DM em idosos é marcada por disfunção sináptica e neuroinflamação, limitando a eficácia dos tratamentos monoaminérgicos convencionais. A emergência da esketamina representa um avanço crucial, demonstrando ação ultrarrápida e robusta em casos de DRT, ao restaurar a neuroplasticidade sináptica. Contudo, o seu uso na população idosa exige monitoramento rigoroso devido ao risco de aumento transitório da pressão arterial e dissociação. Alternativamente, os novos agentes não-monoaminérgicos, como a agomelatina, oferecem perfis de segurança mais limpos, sendo ideais para o manejo crônico e para pacientes em polifarmácia. A conclusão é que o manejo da depressão geriátrica exige uma abordagem personalizada, que combine a ação rápida dos moduladores glutamatérgicos com a segurança dos novos agentes para a manutenção, priorizando a tolerabilidade e a preservação da função cognitiva para reverter a resistência terapêutica e melhorar a qualidade de vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Carolina Cavalheiro Manarelli, Uniasselvi

Graduada em Farmácia, Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi).

André Gordilho Joaquim de Carvalho, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública

Graduado em Medicina, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública.

Geovanna Saijo Cebalho da Silva, UNIVAG

Graduanda em Medicina, Centro Universitário de Várzea Grande – UNIVAG.

Gislene Vânia Pereira, Uniasselvi

Graduada em Farmácia, Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi).

Ivonete Formiga Garcia, Unifacisa

Graduado em medicina, Unifacisa.

João Paulo Ávila Fernandes, UNIFIMES

Graduado em medicina, Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES).

Leonardo Queiroz Lopes, UNIEVANGÉLICA

Graduado em medicina, Universidade Evangélica de Goiás (UNIEVANGÉLICA).

Lucas dos Anjos Seabra, Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios

Graduando de medicina, Faculdade de Ciências Médicas de Três Rios - FCM/TR.

Maria Fernanda Stuart Holmes Rocha, UNIPÊ

Graduada em medicina, Centro universitário de João Pessoa- UNIPÊ.

Ozório Malaquias Marques Neto, UNINOVE

Graduado em medicina, Universidade nove de julho – UNINOVE.

Downloads

Publicado

2025-12-10

Como Citar

Manarelli, A. C. C., Carvalho, A. G. J. de, Silva, G. S. C. da, Pereira, G. V., Garcia, I. F., Fernandes, J. P. Ávila, … Marques Neto, O. M. (2025). NOVOS ANTIDEPRESSIVOS E MODULADORES GLUTAMATÉRGICOS PARA DEPRESSÃO GERIÁTRICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(12), 3691–3704. https://doi.org/10.51891/rease.v11i12.23275