ESTRUTURAÇÃO DO TERROR: QUANDO O EDUCADOR VIRA VÍTIMA E A GESTÃO, CÚMPLICE NO SILÊNCIO INSTITUCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22728Palavras-chave:
Assédio Moral. Bullying Escolar. Docentes. Gestão Escolar. Conivência Institucional. Assédio Horizontal. Estruturação do Terror.Resumo
O presente artigo tem como objetivo analisar a grave e crescente incidência do assédio moral, ou bullying, no ambiente de trabalho escolar, especificamente nas relações entre docentes (assédio horizontal) e nas ações de omissão ou conivência da gestão escolar. Argumenta-se que tal fenômeno mina a saúde mental dos educadores, compromete o clima organizacional e viola o dever ético da instituição de zelar por um ambiente de trabalho saudável. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa, o enfoque descritivo-analítico e o uso da triangulação (relatos, teoria e marcos jurídicos), fundamentando-se em literatura especializada sobre assédio moral (mobbing) e responsabilidade institucional, além de utilizar dez relatos de casos de situações e personagens reais com nomes fictícios, para ilustrar e aprofundar a análise. O estudo evidencia como a ausência de intervenção da cúpula transforma o assédio em uma política institucional não declarada, culminando na “Estruturação do Terror”, e conclui pela necessidade urgente de responsabilização legal e intervenção externa.
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