ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA: ABORDAGEM NUTRICIONAL E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Autores

  • Rafaela de Oliveira Gouvêa Santos Xavier UNIG
  • Thayane Cristine Mendes Bataglia UNIG
  • Eighor Gomes Xavier UNIG
  • Maria Tavares de Santana UNIG
  • André Manoel Correia dos Santos UNIG
  • Andrea Bittencourt de Santana Teixeira UNIG

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22413

Palavras-chave:

APLV. Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Teste de provocação oral.

Resumo

A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é uma das alergias alimentares mais comuns em lactentes, caracterizada por respostas imunológicas às proteínas do leite bovino. Manifesta-se de formas variadas, incluindo sintomas gastrointestinais, dermatológicos e respiratórios, o que dificulta o diagnóstico nos primeiros anos de vida. O manejo adequado é fundamental para garantir[1] crescimento e desenvolvimento infantil saudáveis, evitando déficits nutricionais e complicações associadas à condição. Objetivo: revisar a literatura recente sobre a APLV, com foco na abordagem nutricional e nos impactos potenciais no crescimento, estado nutricional e desenvolvimento infantil. Foram analisados estudos que abordaram prevalência, mecanismos imunológicos, estratégias de manejo nutricional e monitoramento do crescimento. Metodologia: consistiu em revisão integrativa da literatura em bases confiáveis, como PubMed, SciELO e Nutrients, considerando artigos publicados nos últimos cinco anos. A análise incluiu estudos sobre diagnóstico, intervenção nutricional, uso de fórmulas substitutas, suplementação de micronutrientes e acompanhamento longitudinal. Desenvolvimento: verificou-se que a APLV apresenta prevalência estimada entre 1,5% e 3% em lactentes e se manifesta por mecanismos mediados por IgE, não IgE ou mistos. O manejo nutricional envolve dieta de eliminação do leite de vaca, fórmulas hidrolisadas ou à base de aminoácidos, orientação sobre leitura de rótulos, prevenção de contaminação cruzada e suplementação de nutrientes críticos. Crianças com APLV podem apresentar menor ganho de peso e estatura e possível impacto no desenvolvimento cognitivo, embora essas evidências ainda sejam preliminares. A maioria adquire tolerância ao leite até os três anos, o que permite reintrodução gradual sob supervisão. Considerações finais: o acompanhamento nutricional individualizado é essencial para minimizar riscos e garantir crescimento adequado. Recomenda-se a realização de estudos longitudinais e intervenções personalizadas para avaliar impactos a longo prazo na saúde e no desenvolvimento das crianças com APLV.

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Biografia do Autor

Rafaela de Oliveira Gouvêa Santos Xavier, UNIG

Discente, Universidade Iguaçu (UNIG), Campus I  -Nova Iguaçu.

Thayane Cristine Mendes Bataglia, UNIG

Discente, Universidade Iguaçu (UNIG), Campus I  -Nova Iguaçu.

Eighor Gomes Xavier, UNIG

Discente, Universidade Iguaçu (UNIG), Campus I  -Nova Iguaçu.

Maria Tavares de Santana, UNIG

Discente, Universidade Iguaçu (UNIG), Campus I -Nova Iguaçu.

André Manoel Correia dos Santos, UNIG

Orientador, Docente Curso de Nutrição, Universidade Iguaçu (UNIG), Campus I -Nova Iguaçu

Andrea Bittencourt de Santana Teixeira, UNIG

Coorientadora. Coordenadora do  Curso de Nutrição, Universidade Iguaçu (UNIG), Campus I -Nova Iguaçu.

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Publicado

2025-11-21

Como Citar

Santos Xavier, R. de O. G., Bataglia, T. C. M., Xavier, E. G., Santana, M. T. de, Santos, A. M. C. dos, & Teixeira, A. B. de S. (2025). ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA: ABORDAGEM NUTRICIONAL E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 6085–6097. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22413