ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA: ABORDAGEM NUTRICIONAL E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22413Palavras-chave:
APLV. Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Teste de provocação oral.Resumo
A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é uma das alergias alimentares mais comuns em lactentes, caracterizada por respostas imunológicas às proteínas do leite bovino. Manifesta-se de formas variadas, incluindo sintomas gastrointestinais, dermatológicos e respiratórios, o que dificulta o diagnóstico nos primeiros anos de vida. O manejo adequado é fundamental para garantir[1] crescimento e desenvolvimento infantil saudáveis, evitando déficits nutricionais e complicações associadas à condição. Objetivo: revisar a literatura recente sobre a APLV, com foco na abordagem nutricional e nos impactos potenciais no crescimento, estado nutricional e desenvolvimento infantil. Foram analisados estudos que abordaram prevalência, mecanismos imunológicos, estratégias de manejo nutricional e monitoramento do crescimento. Metodologia: consistiu em revisão integrativa da literatura em bases confiáveis, como PubMed, SciELO e Nutrients, considerando artigos publicados nos últimos cinco anos. A análise incluiu estudos sobre diagnóstico, intervenção nutricional, uso de fórmulas substitutas, suplementação de micronutrientes e acompanhamento longitudinal. Desenvolvimento: verificou-se que a APLV apresenta prevalência estimada entre 1,5% e 3% em lactentes e se manifesta por mecanismos mediados por IgE, não IgE ou mistos. O manejo nutricional envolve dieta de eliminação do leite de vaca, fórmulas hidrolisadas ou à base de aminoácidos, orientação sobre leitura de rótulos, prevenção de contaminação cruzada e suplementação de nutrientes críticos. Crianças com APLV podem apresentar menor ganho de peso e estatura e possível impacto no desenvolvimento cognitivo, embora essas evidências ainda sejam preliminares. A maioria adquire tolerância ao leite até os três anos, o que permite reintrodução gradual sob supervisão. Considerações finais: o acompanhamento nutricional individualizado é essencial para minimizar riscos e garantir crescimento adequado. Recomenda-se a realização de estudos longitudinais e intervenções personalizadas para avaliar impactos a longo prazo na saúde e no desenvolvimento das crianças com APLV.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY