INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E DESUMANIZAÇÃO DO PROCESSO EDUCATIVO: UM OLHAR FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.22350Palavras-chave:
Inteligência Artificial. Educação Humanizadora. Desumanização. Filosofia da Educação. Mediação Docente. Ética Tecnológica. Paulo Freire. Hannah Arendt. Dermeval Saviani.Resumo
A integração crescente da Inteligência Artificial (IA) na educação tem gerado debates sobre os propósitos e a natureza do ensino na era digital. Este artigo reflete criticamente sobre a desumanização do processo educativo quando algoritmos substituem a mediação humana essencial ao ato pedagógico. Com base em Paulo Freire, Dermeval Saviani e Hannah Arendt, discute-se as implicações éticas e ontológicas dessa substituição. Embora a IA prometa eficiência e personalização, pode reforçar uma visão tecnocrática da aprendizagem, limitando a formação integral dos estudantes. Inspirado em Hans Jonas, Shoshana Zuboff e Neil Selwyn, o texto aborda questões como opacidade algorítmica, vigilância e perda de autonomia. Defende-se, portanto, uma integração ética e humanizadora da tecnologia, orientada por princípios de transparência, participação e equidade, para que a IA fortaleça — e não enfraqueça — a dimensão humana da educação.
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