RISCOS OCUPACIONAIS À SAÚDE DA ENFERMAGEM NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

Autores

  • Maria Tatyane do Nascimento Diulino Centro Universitário Santa Maria
  • Kayth Dayane Vieira da Silva Centro Universitário Santa Maria
  • Herlany Beatriz Nogueira Fernandes Centro Universitário Santa Maria
  • Anne Caroline de Souza Centro Universitário Santa Maria
  • Maria Raquel Casimiro Centro Universitário Santa Maria
  • Geane Silva Oliveira Centro Universitário Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21830

Palavras-chave:

Enfermagem. Riscos ocupacionais. Central de material e esterilização. Saúde do trabalhador.

Resumo

Introdução: A Central de Material e Esterilização (CME) é um setor essencial nos serviços de saúde, responsável pelo processamento, esterilização e distribuição de artigos hospitalares utilizados na assistência. A equipe de enfermagem tem papel fundamental nesse processo, estando exposta a diversos riscos ocupacionais que comprometem sua saúde física e mental. Esses riscos incluem agentes biológicos, químicos, físicos, ergonômicos e psicossociais, que, quando não devidamente controlados, podem gerar acidentes, doenças ocupacionais e desgaste emocional. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se como uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida de forma sistemática, a partir da busca de artigos científicos publicados entre 2020 e 2025 em bases de dados reconhecidas. Foram selecionados oito estudos que atenderam aos critérios de inclusão, abordando os riscos ocupacionais enfrentados por profissionais de enfermagem que atuam na CME. A análise dos dados foi realizada de forma qualitativa, possibilitando a síntese e a comparação dos achados. Resultados e Discussão: Os resultados evidenciam que as condições de trabalho na CME são marcadas por sobrecarga laboral, postura inadequada, falta de pausas regulares, exposição a ruídos e calor excessivo, além de riscos biológicos e químicos. A ausência de treinamentos contínuos e de políticas institucionais eficazes aumenta a vulnerabilidade dos profissionais. Por outro lado, a adoção de medidas preventivas, como capacitação permanente, adequação ergonômica, melhoria da gestão e valorização profissional, mostrou-se essencial para reduzir o estresse ocupacional e promover um ambiente mais seguro. Conclusão: Conclui-se que os riscos ocupacionais na CME são múltiplos e exigem estratégias integradas de prevenção e promoção da saúde. Investir em infraestrutura, educação permanente e valorização do profissional de enfermagem é fundamental para garantir segurança, qualidade assistencial e bem-estar no ambiente hospitalar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Tatyane do Nascimento Diulino, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Kayth Dayane Vieira da Silva, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Herlany Beatriz Nogueira Fernandes, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda em enfermagem pelo Centro Universitário Santa Maria.

Anne Caroline de Souza, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira, docente do Centro Universitário Santa Maria, PB.

Maria Raquel Casimiro, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira, docente do Centro Universitário Santa Maria, PB.

Geane Silva Oliveira, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira, docente do Centro Universitário Santa Maria, PB.

Downloads

Publicado

2025-11-04

Como Citar

Diulino, M. T. do N., Silva, K. D. V. da, Fernandes, H. B. N., Souza, A. C. de, Casimiro, M. R., & Oliveira, G. S. (2025). RISCOS OCUPACIONAIS À SAÚDE DA ENFERMAGEM NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(11), 775–785. https://doi.org/10.51891/rease.v11i11.21830