MODALIDADES E DESFECHOS DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM CENÁRIOS DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21557Palavras-chave:
Insuficiência Respiratória. Troca Gasosa Pulmonar. Ventilação Não Invasiva.Resumo
A Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) caracteriza-se pela incapacidade do sistema respiratório em manter adequada oxigenação e/ou ventilação, comprometendo as trocas gasosas. Está associada a doenças como SDRA, pneumonia, edema e embolia pulmonar, podendo apresentar-se como insuficiência hipoxêmica (Tipo I) ou hipercápnica (Tipo II). De etiologia multifatorial, exige intervenções rápidas, e a Ventilação Não Invasiva (VNI) desponta como uma alternativa terapêutica promissora. Verificar na literatura os benefícios da ventilação não invasiva em pacientes com insuficiência respiratória aguda. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases SciELO, BVS, PubMed e Google Acadêmico, utilizando os descritores: Insuficiência Respiratória, Sistema Respiratório e Ventilação Não Invasiva correlacionados através do operador AND. Incluem-se artigos completos, gratuitos e publicados entre 2020 e 2025, excluindo-se revisões de literatura e resumos. Dos 1670 estudos identificados, 18 foram selecionados para análise final. Evidenciou-se que a VNI reduz a necessidade de intubação, melhora os parâmetros gasométricos e diminui a mortalidade hospitalar, sendo o BiPAP mais eficaz em quadros de insuficiência respiratória hipercápnica e o CPAP em edema agudo de pulmão. Os achados confirmam que a VNI é uma estratégia segura e eficaz no manejo da IRpA, desde que haja monitorização rigorosa, interface adequada e titulação individualizada.
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