IMUNOTERAPIA NA ENCEFALITE AUTOIMUNE: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE RECAÍDAS, UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Fernanda Nobre Nahoum Medeiros Pozzato Universidade de Vassouras
  • Beatriz Orlando Nicoletti Universidade de Vassouras
  • Helena de Souza de Matos Universidade de Vassouras
  • Gabrielle de Sena Martins Universidade de Vassouras
  • Luiza Tito Lessa Universidade de Vassouras
  • Maria Aparecida de Almeida Souza Rodrigues Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21492

Palavras-chave:

Encefalite autoimune. Imunoterapia. Recaída. Rituximabe. Anti-NMDAR.

Resumo

A Encefalite Autoimune (EAI) emergiu como uma etiologia prevalente de encefalite no contexto não-infeccioso, demandando uma abordagem diagnóstica rápida e precisa devido à sua fisiopatologia mediada por autoanticorpos e à natureza potencialmente reversível das lesões neurológicas. O reconhecimento da EAI, particularmente as formas soropositivas associadas a anticorpos contra antígenos de superfície neuronal, impõe a instauração imediata de terapia imunossupressora para mitigar o dano sináptico e neuronal. O presente estudo configura uma revisão sistemática de escopo de literatura publicada entre 2020 e 2025, com o objetivo primário de sistematizar e analisar criticamente as evidências mais recentes que norteiam os protocolos de intervenção terapêutica na EAI. Especificamente, o foco recai sobre a eficácia comparativa da imunoterapia de primeira linha (como corticoides, imunoglobulina intravenosa ou plasmaférese), as estratégias de escalonamento na falha do tratamento agudo e, crucialmente, o papel da terapia de manutenção na prevenção da recorrência da doença. Evidências atuais sugerem que a administração precoce do tratamento, guiada por critérios clínicos e radiológicos tempo-sensíveis, é um fator prognóstico determinante para a recuperação funcional. Além disso, a individualização da profilaxia de longo prazo, em que o Rituximabe (RTX) — um agente anti-CD20 que depleta linfócitos B — tem se mostrado particularmente eficaz, é considerada essencial.A otimização desses regimes terapêuticos é determinante para a melhoria dos desfechos neurológicos e cognitivos e para o manejo longitudinal da morbidade associada à EAI.

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Biografia do Autor

Fernanda Nobre Nahoum Medeiros Pozzato, Universidade de Vassouras

Discente de Medicina na Universidade de Vassouras.

Beatriz Orlando Nicoletti, Universidade de Vassouras

Discente de Medicina na Universidade de Vassouras.

Helena de Souza de Matos, Universidade de Vassouras

Discente de Medicina na Universidade de Vassouras.

Gabrielle de Sena Martins, Universidade de Vassouras

Discente de Medicina na Universidade de Vassouras. 

Luiza Tito Lessa, Universidade de Vassouras

Discente de Medicina na Universidade de Vassouras.

Maria Aparecida de Almeida Souza Rodrigues, Universidade de Vassouras

Docente de Medicina na Universidade de Vassouras.

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Publicado

2025-10-15

Como Citar

Pozzato, F. N. N. M., Nicoletti, B. O., Matos, H. de S. de, Martins, G. de S., Lessa, L. T., & Rodrigues, M. A. de A. S. (2025). IMUNOTERAPIA NA ENCEFALITE AUTOIMUNE: ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE RECAÍDAS, UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(10), 2388–2398. https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21492