A RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO TÉCNICA E O PROTAGONISMO JUVENIL NAS ESCOLAS TÉCNICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i10.21346Palavras-chave:
Educação Profissional e Tecnológica. Protagonismo Juvenil. Currículo Integrado. Participação Estudantil. Escola Técnica.Resumo
A expansão da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no Brasil recoloca em pauta como as escolas técnicas podem articular formação específica e desenvolvimento de capacidades sociais, éticas e políticas, de modo a favorecer o protagonismo juvenil entendido como a possibilidade de jovens conduzirem projetos de vida, participarem de decisões e intervirem no território com base em conhecimento técnico-científico e compromisso público. Ancorado em referenciais de Freire, Vygotsky, Saviani, Frigotto, Kuenzer, Ramos, Ciavatta, Dayrell, Carrano e Melucci, e dialogando com a LDB e as DCNs da EPT, além de orientações internacionais da UNESCO e da OECD, o artigo defende que o protagonismo não emana automaticamente de currículos técnicos, mas emerge de ecossistemas pedagógicos integrados, com práticas de investigação, participação estudantil, avaliação formativa, alternância com o trabalho e gestão democrática, atentos à diversidade e à equidade. O texto propõe ainda um conjunto de estratégias curriculares e institucionais, evidencia tensões e condições de possibilidade, e argumenta que a integração entre ciência, cultura, tecnologia e trabalho, quando orientada por valores públicos, converte a formação técnica em plataforma de cidadania ativa e inovação social (FREIRE, 2011; VYGOTSKY, 2007; SAVIANI, 2007; RAMOS, 2008; CIAVATTA, 2005; DAYRELL, 2007; CARRANO; MARTINS, 2011; MELUCCI, 2004; BRASIL, 1996; BRASIL, 2012; MAROPE; CHAKROUN; HOLMES, 2015; OECD, 2010).
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