DIGNIDADE, JUSTIÇA E FORMAÇÃO ÉTICA: UMA LEITURA FILOSÓFICA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948) À LUZ DE ARISTÓTELES

Autores

  • Ismenia Evelise Oliveira de Castro Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Eveline Denardi Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20337

Palavras-chave:

Declaração Universal dos Direitos Humanos. Dignidade. Ética. Justiça. Aristóteles. Formação moral. Educação. Consciência. Virtude.

Resumo

O presente artigo propõe uma leitura filosófica da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 (DUDH), com enfoque no preâmbulo e nos fundamentos éticos que sustentam sua proclamação. Parte-se da premissa de que a dignidade humana, embora proclamada como direito inato e universal, apenas se realiza quando o sujeito é capaz de tomá-la como consciência, no viés racional e pautado na educação transformadora que gera a sensibilidade ao mundo em que o dito sujeito se insere. Em conjunção e a partir da Ética a Nicômaco, de Aristóteles, explora-se a ideia de que o exercício da dignidade requer a formação do caráter, a prática deliberada das virtudes e a inserção do indivíduo em relações éticas que possibilitem esse desenvolvimento pelo viés racional e a partir da prática. O texto também analisa as noções de justiça, liberdade e alteridade como estruturas complementares à realização dos direitos humanos. Conclui-se que a efetividade da DUDH depende, em última instância, da construção do sujeito, considerando a virtuosidade ética e intelectual.

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Biografia do Autor

Ismenia Evelise Oliveira de Castro, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestranda em Filosofia do Direito pela PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Advogada Trabalhista. Sócia Fundadora da De Castro Sociedade de Advogados. Advogada atuante em contencioso e consultoria trabalhista, bem como, em Compliance em relações de Trabalho. Pós-Graduada (Lato Sensu) em Gestão de Riscos de Fraudes e Compliance pela FIA/USP, tendo MBA em Gestão Estratégica na Advocacia, Direito e Administração pela EPD/SP.  

Eveline Denardi , Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Docente na Escola Paulista de Direito (EPD), no Programa de Mestrado “Soluções Extrajudiciais de Conflitos Empresariais” – disciplina Metodologia de Pesquisa e Ensino do Direito; Docente na Fundação Instituto de Administração (FIA), nos Cursos de MBA e Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Fraudes e Compliance – disciplina Metodologia de Desenvolvimento de Projetos; Docente na pós-graduação lato sensu do Instituto Presbiteriano Mackenzie; Pesquisadora do CNPq pelo Núcleo Dignidade Humana e Garantias Fundamentais na Democracia, da Faculdade de Direito da PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Consultora Acadêmica para a elaboração de textos científicos e revisora técnica-profissional neste segmento.  Foi Diretora da Divisão de Comunicação Institucional da PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Coordenadora do Editorial Jurídico da Editora Saraiva. Editora Sênior em Direito.

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Publicado

2025-07-11

Como Citar

Castro, I. E. O. de, & Denardi , E. (2025). DIGNIDADE, JUSTIÇA E FORMAÇÃO ÉTICA: UMA LEITURA FILOSÓFICA DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948) À LUZ DE ARISTÓTELES. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(7), 1234–1245. https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20337