A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO NO AMBIENTE ESCOLAR: EXPERIÊNCIA VIVENCIADA DURANTE O ESTÁGIO DE PSICOLOGIA EM COLÉGIO PÚBLICO NA CIDADE DE ARAUCÁRIA, PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20230Palavras-chave:
Psicologia Educacional. Estágio Supervisionado. Transtorno do Espectro Autista. Inclusão Escolar. Neurodivergência. Observação em Sala de Aula. TDAH. Esquizofrenia Infantil. Intervenção Psicológica. Papel do Psicólogo Escolar. Educação Infantil. DSM-5. Estratégias de Inclusão.Resumo
Este relatório apresenta as experiências vivenciadas durante o estágio obrigatório em Psicologia Educacional, realizado em uma escola pública municipal de Araucária-PR, entre os dias 26 e 30 de maio de 2025. O estágio teve como foco a observação de turmas de educação infantil em salas de aula integrativas, compostas por crianças com e sem diagnóstico de transtornos do neurodesenvolvimento. A prática foi conduzida com base em critérios diagnósticos do DSM-5, com atenção especial a sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e possíveis quadros de esquizofrenia infantil. As observações foram realizadas de forma não participativa, utilizando instrumentos como diário de campo e fichas de observação, com o objetivo de analisar comportamentos sociais, emocionais e cognitivos, além da resposta institucional frente às demandas inclusivas. O estágio revelou tanto os desafios quanto as potencialidades do ambiente escolar no acolhimento de crianças neurodivergentes, destacando a importância da escuta sensível, do olhar atento e do papel mediador do psicólogo escolar. Foram observados casos específicos de alunos com e sem laudo clínico, evidenciando a diversidade dos perfis comportamentais dentro do espectro autista e a necessidade de estratégias de intervenção individualizadas. A experiência gerou reflexões profundas sobre a insegurança profissional no início da carreira, especialmente ao lidar com crianças com necessidades complexas. Reforçou-se a importância da formação continuada, da supervisão qualificada e da atuação interdisciplinar na construção de práticas eficazes e humanizadas. Por fim, o relatório apresenta orientações básicas sobre o início de tratamento psicológico com crianças com TEA, incluindo estratégias de avaliação, abordagens terapêuticas recomendadas (como ABA, TCC adaptada e Floor time) e materiais de apoio lúdico e visuais.
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