TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA ODONTOPEDIATRIA: ABORDAGENS E DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS CIRURGIÕES-DENTISTAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20084Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista. Odontopediatria. Atendimento Odontológico. Abordagens Terapêuticas.Resumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se manifesta por meio de um conjunto de características comportamentais e comunicativas. Pessoas com esta condição frequentemente apresentam desenvolvimento atípico, que se traduz em déficits na comunicação verbal e não verbal, dificuldades na interação social, e a adoção de comportamentos repetitivos e estereotipados. No contexto odontológico, o atendimento a pacientes com autismo apresenta desafios únicos que exigem dos profissionais da saúde bucal um conhecimento específico e abordagens diferenciadas. Diante dessas características, surge a questão: quais são as abordagens mais eficazes para atender esses pacientes, levando em consideração os obstáculos que os cirurgiões-dentistas podem encontrar durante o atendimento? Este trabalho tem como objetivo geral investigar as abordagens utilizadas por dentistas no atendimento de crianças autistas, além de explorar os desafios enfrentados nesse processo. Os objetivos específicos incluem identificar as técnicas de manejo de comportamento que são adaptadas a essa população e descrever as adequações necessárias no ambiente odontológico para promover um atendimento mais eficiente e acolhedor. A metodologia adotada consiste em uma pesquisa bibliográfica, que se baseia na análise de artigos publicados nos últimos 10 anos e indexados nas bases de dados SCIELO, PUBMED e LILACS. Essas abordagens permitem uma compreensão abrangente das práticas atuais e dos desafios enfrentados pelos profissionais da odontologia ao atender pacientes com TEA. Os resultados da pesquisa evidenciam que a hipersensibilidade sensorial e as dificuldades de comunicação exigem o uso de técnicas de manejo comportamental diferenciadas. Entre essas técnicas, destacam-se as terapias comportamentais que visam melhorar a cooperação do paciente e a utilização de tecnologias assistivas que podem facilitar a comunicação. Além disso, é essencial que o ambiente odontológico seja adaptado para reduzir a ansiedade e o estresse dos pacientes, incluindo o uso de cores suaves, iluminação adequada e a possibilidade de utilizar fones de ouvido para minimizar os sons do consultório. Por meio dessas práticas, é possível promover um atendimento mais efetivo e humanizado, garantindo que crianças com este transtorno tenham acesso a cuidados odontológicos adequados, melhorando sua qualidade de vida e saúde bucal.
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