ASPECTOS CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E CIRÚRGICOS DA ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i7.20078Palavras-chave:
Estenose Pilórica. Pediatria. Lactentes.Resumo
A estenose hipertrófica de piloro é uma condição relativamente comum na faixa etária neonatal, caracterizada pela hipertrofia progressiva da camada muscular do piloro, resultando em obstrução da saída gástrica. Afeta predominantemente lactentes do sexo masculino entre a segunda e oitava semanas de vida, com apresentação clínica típica de vômitos não biliosos em jato após as mamadas, perda de peso e sinais de desidratação. A etiologia da doença ainda é incerta, mas estudos sugerem uma base multifatorial envolvendo predisposição genética, influências hormonais e fatores ambientais, como o uso precoce de antibióticos macrolídeos. O diagnóstico é essencialmente clínico e confirmado por exames de imagem, especialmente a ultrassonografia abdominal, que mostra espessamento superior a 3 mm e elongamento do canal pilórico. A conduta terapêutica padrão é a piloromiotomia extramucosa de Ramstedt, realizada preferencialmente por via laparoscópica, proporcionando excelente recuperação e baixa taxa de complicações. O prognóstico é muito favorável quando há diagnóstico precoce e manejo cirúrgico oportuno. Apesar de sua apresentação clássica, a estenose hipertrófica de piloro requer atenção clínica cuidadosa para evitar diagnósticos tardios e complicações associadas. O reconhecimento precoce da condição e o acesso ao tratamento adequado garantem elevados índices de cura e baixa morbimortalidade.
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