ACOLHIMENTO E VÍNCULO TERAPÊUTICO NA TERAPIA SISTÊMICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E PERSPECTIVAS DA PSICOLOGIA CLÍNICA

Autores

  • Ítalo Martins Lôbo CBS
  • Andreza Carolina Ramos Lôbo Unyleya
  • Elisangelica Melo Portela MUST
  • Helane Liege Belisario Pinto Ambrozim MUST
  • Junia Belisario Pinto MUST
  • Marciane Dias dos Santos MUST
  • Silvana Maria Aparecida Viana Santos FICS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19746

Palavras-chave:

Sistêmica. Acolhimento. Vínculo. Psicologia.

Resumo

 

Este estudo realizou uma revisão bibliográfica para mapear e descrever as conceitualizações de acolhimento e vínculo terapêutico na abordagem sistêmica, com foco em sua relevância clínica e fundamentação teórica. A pesquisa foi motivada pela lacuna na síntese desses conceitos frente aos paradigmas da ciência contemporânea, enfatizando a circularidade e a retroalimentação como princípios centrais da terapia sistêmica. O objetivo foi compreender o acolhimento e o vínculo psicológico, identificando práticas de empatia, neutralidade e ausência de julgamentos na literatura sistêmica. A metodologia envolveu a seleção de artigos publicados entre 2000 e 2025, indexados em bases como SciELO, PsycINFO, Web of Science e Scopus, com critérios de inclusão que priorizaram estudos em português e espanhol que abordassem simultaneamente acolhimento, vínculo e princípios sistêmicos. Foram excluídos trabalhos com perspectiva reducionista. A análise qualitativa, realizada com o software NVivo, resultou na categorização de unidades de significado em uma síntese narrativa. Os resultados destacam que o acolhimento sistêmico transcende a recepção inicial, criando um ambiente seguro que promove engajamento e confiança no sistema relacional. O vínculo terapêutico, sustentado por empatia funcional e neutralidade estratégica, emerge como uma aliança colaborativa essencial para a co-construção de soluções, alinhada aos padrões circulares de interação. A integração com a tradição sistêmica evidencia a importância da escuta ativa e da imparcialidade para mapear dinâmicas relacionais sem atribuir culpas, ampliando a agência dos clientes. Este estudo contribui para um arcabouço teórico robusto, sugerindo que a operacionalização intencional de práticas de acolhimento e vínculo pode otimizar intervenções clínicas e abrir caminhos para futuras pesquisas sobre a eficácia da terapia sistêmica em diferentes contextos e populações.

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Biografia do Autor

Ítalo Martins Lôbo, CBS

Doutorando em Psicologia Clínica, Christian Business School (CBS).

Andreza Carolina Ramos Lôbo, Unyleya

Especialista em Neuropsicologia, Unyleya,

Elisangelica Melo Portela, MUST

Mestranda em Psicologia Organizacional, Must University (MUST).

Helane Liege Belisario Pinto Ambrozim, MUST

Mestranda em Gestão de Cuidados da Saúde, Must University (MUST).

Junia Belisario Pinto, MUST

Mestranda em Gestão de Cuidados da Saúde, Must University (MUST).

Marciane Dias dos Santos, MUST

Mestranda em Gestão de Cuidados da Saúde, Must University (MUST).

Silvana Maria Aparecida Viana Santos, FICS

Doutoranda em Ciências da Educação, Facultad Interamericana de Ciencias Sociales (FICS).

 

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Publicado

2025-06-02

Como Citar

Lôbo, Ítalo M., Lôbo, A. C. R., Portela, E. M., Ambrozim, H. L. B. P., Pinto, J. B., Santos, M. D. dos, & Santos, S. M. A. V. (2025). ACOLHIMENTO E VÍNCULO TERAPÊUTICO NA TERAPIA SISTÊMICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E PERSPECTIVAS DA PSICOLOGIA CLÍNICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(6), 70–80. https://doi.org/10.51891/rease.v11i6.19746