COMPREENSÕES INICIAIS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL SOBRE “DROGAS” E SUAS EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19585Palavras-chave:
Substâncias psicoativas. Formação Profissional. Saúde Mental. Redução de Danos. Psicodélicos.Resumo
Este artigo buscou analisar, a partir de entrevistas com profissionais da saúde mental, como suas trajetórias formativas se constituíram no que diz respeito a substâncias psicoativas (SPA), em especial, as substâncias psicodélicas. A abordagem foi qualitativa, com entrevistas semiestruturadas e amostragem por saturação teórica. Os resultados mostram que os profissionais com uma visão mais ampliada sobre SPA e redução de danos, foram os que ingressaram em uma formação muito específica. Tal dado evidencia uma carência sobre o tema nas Universidades e formações gerais e, como consequência, a inexistência de um debate crítico consolidado, permeando nesses ambientes uma visão superficial, limitada e reducionista sobre as SPA, bem como, afastando outros profissionais de outros enfoques como a redução de danos. Conclui-se que há uma demanda crescente na abordagem do tema, tanto na formação de base quanto na educação continuada, além da necessidade de um debate mais amplo no campo da saúde e na sociedade, de forma a reduzir estigmas e ampliar a compreensão e o acesso a novas terapêuticas que possam beneficiar a população.
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