EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL COMO FERRAMENTA DE RESSOCIALIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19508Palavras-chave:
Prisão. Educação. Ressocialização. Vulnerabilidade.Resumo
O modelo prisional, da forma atual, surgiu a partir do século XVIII, visto que na antiguidade as punições eram feitas através de castigo físico, sendo que, muitas vezes, as penas eram pagas com a morte do indivíduo em público. Este estudo se trata de uma de uma revisão integrativa, com abordagem qualitativa e descritiva, e para sua realização foram incluídos estudos artigos com texto completo, gratuitos, disponíveis na íntegra, nos idiomas inglês e português, tendo como critérios de exclusão: relatos de experiência e os artigos repetidos nas bases de dados que não abordassem a temática proposta. Foram selecionados artigos publicados no período de 2010 até 2023 na base de dados LILACS, sendo que 10 artigos foram selecionados para a amostra. A análise aprofundada da estrutura educacional do sistema prisional revela uma série de desafios intransponíveis. O limitado nível de escolaridade dos reclusos parece ser um fator importante. As dificuldades enfrentadas não só com a falta de acesso à educação, mas também a persistente desigualdade social. Os dados estudados destacam que os reclusos têm uma educação inadequada devido às condições socioeconômicas e vulnerabilidade social que dificulta o desenvolvimento de ensino. O papel do educador no contexto prisional é para ir além da transmissão de conhecimentos, pois pode reconstruir a identidade e o pensamento crítico. Conclui-se, com isso, que a educação na prisão não é apenas uma questão de direitos humanos, mas também uma necessidade urgente de construir uma sociedade mais equitativa e inclusiva.
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