ERROS DE MEDICAÇÃO ASSOCIADOS A ENTRAVES NA COMUNICAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE SAÚDE À PESSOA IDOSA: REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

A população do Brasil com 65 anos ou mais chega a aproximadamente 11% da população total do país. Os agravos relacionados aos erros de medicações são recorrentes, mesmo com a evolução das tecnologias de informação e criação de protocolos para amenizar tal recorrência. Tal estudo objetiva averiguar as evidências científicas sobre a relação da comunicação e os erros de medicação durante a assistência às pessoas idosas hospitalizadas. Sintetizou-se uma revisão integrativa da literatura, com buscas na MEDLINE e IBECS via Biblioteca Virtual em Saúde e diretamente na PubMed, utilizando critérios de inclusão, artigos em português, inglês e espanhol, que abordassem a temática e disponíveis na íntegra.  A questão norteadora foi “Quais as evidências científicas sobre os erros de medicação relacionados à falha na comunicação durante a assistência às pessoas idosas hospitalizadas?”. Foram incluídos 11 artigos na síntese, que ratificam que a comunicação imprópria é uma barreira e causadora de eventos adversos envolvendo fármacos. Verificou-se que um número expressivo de pacientes idosos são vítimas de erros evitáveis durante o seu tratamento. Constatou-se erros de prescrição, erros de omissão, dosagem e dispensação, com isso, existem desafios na implementação da comunicação efetiva no âmbito da saúde. Conclui-se que pelo fato de a problemática acarretar em danos à saúde dos envolvidos, os profissionais de saúde necessitam pautar-se na comunicação efetiva para manter a segurança do paciente.