HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UM OLHAR SOBRE A MASCULINIDADE E O AUTOCUIDADO

Autores

  • Iane Vieira de Freitas Centro Universitário Santa Maria
  • Marina Mayara Silva Lira Centro Universitário Santa Maria
  • Priscila Duarte do Nascimento Centro Universitário Santa Maria
  • Renata Lívia Silva Fônseca Moreira de Medeiros Centro Universitário Santa Maria
  • Geane Silva Oliveira Centro Universitário Santa Maria
  • Anne Caroline de Souza Centro Universitário Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19127

Palavras-chave:

Hipertensão Arterial Sistêmica. Masculinidade. Autocuidado.

Resumo

Introdução: A hipertensão é uma condição crônica prevalente que, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves como doenças cardíacas e acidente vascular cerebral. Estudos indicam que homens tendem a negligenciar cuidados com a saúde devido a construções sociais de masculinidade que valorizam a força e a invulnerabilidade, contribuindo para a subestimação dos riscos associados à HAS. Aspectos metodológicos: Metodologicamente, a revisão integrativa da literatura foi conduzida pela seguinte questão norteadora: Como a masculinidade impacta o autocuidado em homens com hipertensão arterial sistêmica? e Qual o papel da enfermagem na promoção do autocuidado e na adesão ao tratamento da hipertensão em homens? A busca foi realizada em bases de dados científicas como PubMed, SciELO e LILACS, utilizando descritores relacionados à "Hipertensão Arterial Sistêmica," "Masculinidade," "Autocuidado," "Enfermagem," e "Saúde do Homem”e "Systemic Arterial Hypertension," "Masculinity," "Self-care," "Nursing," and "Men's Health". Foram incluídos artigos publicados nos últimos cinco anos, em português e inglês, que abordaram a relação entre masculinidade e cuidados com a saúde em homens hipertensos. Resultados e discussão: A construção social da masculinidade influencia diretamente o comportamento de saúde dos homens, afetando suas práticas de autocuidado e adesão ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS). O modelo de masculinidade hegemônica valoriza atributos como força e resistência, desencorajando a procura por cuidados médicos e a adoção de medidas preventivas. Esse padrão também impacta a forma como os homens percebem o envelhecimento e a necessidade de autocuidado, especialmente entre os idosos. A resistência ao tratamento é exacerbada por fatores socioculturais, como a ideia de invulnerabilidade associada ao papel de provedor. A atuação da enfermagem é essencial na promoção do autocuidado, superando barreiras culturais e educando os homens sobre a importância do tratamento contínuo e da adesão às recomendações médicas. Além disso, a visita domiciliar e o vínculo de confiança entre enfermeiro e paciente são fundamentais para garantir o sucesso das intervenções. Conclusão: O autocuidado entre homens, especialmente no controle da hipertensão, ainda é deficitário. Este trabalho visa mostrar como os enfermeiros podem promover o autocuidado para reduzir os riscos da doença. Homens acima de 40 anos, frequentemente distantes da Atenção Primária, são mais vulneráveis a doenças cardiovasculares. Enfermeiros nas ESF utilizam ações educativas para aumentar a adesão ao tratamento e alertar sobre os riscos da hipertensão, alinhando-se às diretrizes da PNAISH para promover a saúde masculina.

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Biografia do Autor

Iane Vieira de Freitas, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda em enfermagem pelo centro universitário Santa Maria.

Marina Mayara Silva Lira, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda em enfermagem pelo centro universitário Santa Maria.

Priscila Duarte do Nascimento, Centro Universitário Santa Maria

Graduanda em enfermagem pelo centro universitário Santa Maria.

Renata Lívia Silva Fônseca Moreira de Medeiros, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira Doutora, pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, FCMSCSP. Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Geane Silva Oliveira, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira mestre formada pela UFPB, João Pessoa, PB. Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

Anne Caroline de Souza, Centro Universitário Santa Maria

Enfermeira formada pelo Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB. Docente do Centro Universitário Santa Maria, Cajazeiras, PB.

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Publicado

2025-05-09

Como Citar

Freitas, I. V. de, Lira, M. M. S., Nascimento, P. D. do, Medeiros, R. L. S. F. M. de, Oliveira, G. S., & Souza, A. C. de. (2025). HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UM OLHAR SOBRE A MASCULINIDADE E O AUTOCUIDADO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 2076–2089. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19127