PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA NA REGIÃO SUL DO BRASIL (2018-2022): PERSPECTIVAS OBSERVACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19116Palavras-chave:
Epidemiologia. Vírus da Imunodeficiência Humana. Riscos à Saúde.Resumo
Esse artigo buscou analisar o perfil epidemiológico da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) na região Sul do Brasil, expondo os principais fatores associados ao aumento dos casos. Trata-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo e descritivo que utilizou os dados disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) perante os casos de AIDS registrados na região Sul do Brasil, composta pelos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, com recorte temporal entre os anos de 2018 e 2022. Durante o período analisado, foram registrados 16.974 casos de AIDS na região Sul do Brasil. Destes, 30,5% foram notificados nas capitais dos estados analisados, 68,0% ocorreram no sexo masculino, 70,2% foram registrados entre as pessoas autodeclaradas brancas e 27,3% correspondiam a pacientes com faixa etária de 30-39 anos. Em suma, identifica-se que, durante o recorte temporal analisado, a região Sul do Brasil possuiu predomínio de casos de AIDS no sexo masculino e na faixa de 30-39 anos, corroborando os achados a nível nacional. Entretanto, verifica-se que, dentre as etnias, houve mais casos entre a branca, fator de risco diferencial desta região.
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