O IMPACTO DA ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NA REDUÇÃO DA ESTIGMA RELACIONADO AS ISTS EM POPULAÇÕES SOCIALMENTE VULNERÁVEIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.19092Palavras-chave:
Enfermagem. Infecções sexualmente transmissíveis. Vulnerabilidade.Resumo
Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), causadas por diferentes agentes como bactérias, vírus e fungos e são um grave problema de Saúde Pública em escala global. Essas doenças apresentam alta prevalência, especialmente entre grupos como homossexuais, trabalhadores do sexo e usuários de drogas injetáveis. Contudo, elas também se espalham em populações vulneráveis que enfrentam condições sociais, econômicas e culturais precárias. Nesse contexto, o papel do enfermeiro é essencial, sobretudo na realização de testagens para diagnóstico de ISTs. Uma parte fundamental dessa atuação ocorre nas consultas e em campanhas realizadas em períodos específicos do ano, abrangendo múltiplas dimensões do cuidado assistencial. Objetivos: Compreender o impacto da atuação de enfermagem na redução do estigma associado às ISTs em populações socialmente vulneráveis. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, pautada em revisão integrativa da literatura, foi realizada a partir da Biblioteca Virtual da Saúde, utilizando as bases de dados: LILACS, BDENF e SCIELO, fazendo uso dos seguintes descritores: Enfermagem, Infecções sexualmente transmissíveis, Vulnerabilidade. Foi conduzida pela questão norteadora: Como a atuação da enfermagem pode contribuir para a redução do estigma associado às ISTs em populações socialmente vulneráveis? Os critérios de inclusão foram os estudos completos, em português, inglês e espanhol e publicado nos últimos cinco anos, foram excluídos trabalhos que não atendem aos critérios propostos. Resultados e discussões:As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) seguem sendo um desafio de saúde pública, A falta de conhecimento sobre o tema é um dos principais fatores de risco, evidenciando a importância de práticas educativas voltadas à sexualidade e à prevenção. A atuação da enfermagem se destaca nesse cenário, especialmente por meio da educação em saúde, abordando prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e promoção do autocuidado. O enfermeiro assume um papel de educador, oferecendo orientação clara e acolhimento humanizado, com foco na escuta qualificada e no respeito à individualidade. Conclusão: Este estudo ressalta a importância do enfermeiro como protagonista no combate às ISTs, especialmente por meio da coordenação de atividades educativas nas comunidades sob sua responsabilidade. Sua atuação vai além da prevenção, englobando também o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos casos, o que reforça a necessidade de ampliar e fortalecer essas ações no âmbito da Atenção Primária à Saúde.
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