O DESCONFORTO TÉRMICO NAS “SAUNAS DE AULA” E O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA REFLEXÃO SOBRE A SALA TEMÁTICA DE GEOGRAFIA SITUADA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DE RORAIMA

Resumo

Esse artigo buscou discutir a relação entre o desconforto térmico e o processo de ensino-aprendizagem, a partir de uma reflexão promovida na realidade de uma Escola da rede estadual de Roraima. O trabalho avalia a partir de dados microclimáticos sistematizados pelo uso de termo-higrômetros para definir o grau de conforto término no ambiente da sala temática de Geografia, por meio dos dados de temperatura e umidade relativa do ar registrados entre 06 a 09 de setembro de 2024. O trabalho técnico-científico de sistematização dos dados microclimáticos nos estimula a relacionar tais dados quantitativos com o processo de subjetivação da aprendizagem por meio de relatos dos estudantes acerca da percepção e sensação do espaço de aprendizagem. O trabalho avalia, tanto a partir dos dados, de relatos e de revisões de literatura, como o desconforto térmico é prejudicial para o processo de ensino-aprendizagem pelas influências que as variações térmicas exercem sobre os corpos dos sujeitos. A presente sala temática da unidade escolar encontrou-se fora dos padrões de conforto térmico estipulado pela Norma Regulamentadora 17, além de comprometer o processo de ensino-aprendizagem, coloca em risco a saúde dos estudantes e dos profissionais docentes.