AS ABORDAGENS FARMACOLÓGICAS NA LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA

Autores

  • Josani Carneiro Viana Universidade de Vassouras
  • Maria Eduarda Perina Franco Universidade de Vassouras
  • Natália Alves de Paula Nunes Universidade de Vassouras
  • Mateus Curty Matos Universidade de Vassouras
  • Luiza Penido Campos Universidade de Vassouras
  • Hélcio Serpa de Figueiredo Júnior Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.18869

Palavras-chave:

Lesão cerebral. Terapêutica. Farmacoterapia.

Resumo

O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no mundo, especialmente em adultos jovens. O manejo farmacológico do TCE visa minimizar os danos secundários por meio de estratégias que reduzam o edema cerebral, a inflamação, a apoptose neuronal e a disfunção mitocondrial. Esta revisão tem como objetivo apresentar e discutir as principais abordagens farmacológicas investigadas no tratamento do TCE. Foi realizada uma revisão de literatura nas principais bases de dados médicas utilizando os descritores “traumatic brain injury”, “pharmacological” e “therapy”, utilizando o operador booleano “AND”. Todos os artigos publicados entre 2020-2025 foram incluídos na análise primária. Diversos agentes farmacológicos têm sido estudados no contexto do TCE, com diferentes graus de eficácia. Corticosteroides, amplamente utilizados no passado, mostraram aumento da mortalidade em grandes ensaios clínicos. A progesterona e a eritropoietina demonstraram benefícios neuroprotetores em modelos animais, mas não apresentaram resultados positivos consistentes em estudos clínicos de fase III. Fármacos como amantadina, N-acetilcisteína, minociclina, propranolol, vitamina D, metformina e cerebrolisina têm mostrado potenciais efeitos benéficos na recuperação neurológica, com alguns dados promissores em humanos. No entanto, a heterogeneidade dos estudos e a escassez de protocolos padronizados ainda limitam recomendações clínicas definitivas. Apesar dos avanços na compreensão dos mecanismos fisiopatológicos do TCE, as opções farmacológicas eficazes permanecem limitadas. Agentes com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e neuroprotetoras têm se mostrado promissores, especialmente quando utilizados precocemente. Estudos clínicos mais robustos são necessários para validar a eficácia e a segurança dessas intervenções e estabelecer diretrizes terapêuticas claras para o tratamento farmacológico do TCE.

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Biografia do Autor

Josani Carneiro Viana, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

Maria Eduarda Perina Franco, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

Natália Alves de Paula Nunes, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

Mateus Curty Matos, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

Luiza Penido Campos, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

Hélcio Serpa de Figueiredo Júnior, Universidade de Vassouras

Discente da Universidade de Vassouras.

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Publicado

2025-05-07

Como Citar

Viana, J. C., Franco, M. E. P., Nunes, N. A. de P., Matos, M. C., Campos, L. P., & Figueiredo Júnior, H. S. de. (2025). AS ABORDAGENS FARMACOLÓGICAS NA LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(5), 1309–1321. https://doi.org/10.51891/rease.v11i5.18869