TORNAR-SE MÃE APÓS OS 35 ANOS: NARRATIVAS DE MULHERES DO SERTÃO PERNAMBUCANO SOBRE SUAS AUTOIMAGENS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i4.18701Palavras-chave:
Maternidade Tardia. Autoimagem. Maternidade.Resumo
Esse artigo buscou compreender como a maternidade impacta na autoimagem de mulheres que tiveram a primeira gravidez de forma tardia no contexto do Sertão Pernambucano. O estudo tem caráter qualitativo e utilizou-se de entrevistas semiestruturadas de base fenomenológica e da análise de conteúdo de Bardin. Como resultado, entre os fatores que impactam no adiamento da maternidade, foram citados frequentemente a busca por um relacionamento estável, pela estabilidade financeira e a carreira acadêmica/profissional. Acerca da autoimagem na gestação, duas participantes apontam uma experiência positiva e as outras três relataram impacto negativo na autoimagem. Após o parto, o impacto na autoimagem é apontado como negativo devido à privação de sono, a falta de rede de apoio, às mudanças no corpo, a sensação de cansaço constante e a perda de identidade. Todas apontam uma boa relação com seus filhos. Quatro das cinco mães afirmaram satisfação com a maternidade tardia. Com isso, percebe-se que as narrativas sobre a autoimagem e a maternagem tardias são diversas, espelhando as experiências específicas de cada mulher e de suas histórias.
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