A CONDUTA DIANTE DAS RESTRIÇÕES DE UM CRESCIMENTO INTRAUTERINO RETARDADO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Resumo

É de suma classificar o recém nascido (RN) não somente em relação à idade gestacional (prematuro, termo e pós-termo), como também avaliá-lo quanto ao seu crescimento. Tal verificação teve como parâmetros critérios somáticos dos quais o peso foi o mais utilizado. Ao juntar as três categorias relativas à idade gestacional, termo, pré-termo e pós-termo, com as três relativas à adequação, ou não, do crescimento intra-uterino (adequado, pequeno ou grande), faz surgir categorias distintas de RNs com suas morbidades e mortalidades respectivamente. O estudo tem por objetivo analisar estudos que mostrem a conduta diante das restrições de um crescimento intra-uterino retardado. A abordagem metodológica deste trabalho se propõe a um compilado de pesquisas bibliográficas de abordagem qualitativa e caráter descritivo por meio de uma revisão integrativa da literatura, que se utiliza das bases de dados Google Acadêmico, National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). A busca pelos artigos foi realizada considerando os descritores “Intrauterine growth”, “Restriction” e “Management”, utilizando o operador booleano“AND”.  Em suma, a interrupção prematura da gestação por meio da indução do parto nos casos de suspeita de RCIU não diminui as complicações neonatais nem a necessidade de partos instrumentalizados. Nota-se que condutas não intervencionista podem ser seguramente acompanhadas por monitoração do feto. Induzir o parto é aconselhável somente para prevenir morbidade perinatal e óbito fetal. Porém, os estudos mostram condutas de relevância, como: Corticoterapia; Ultrassonografia obstetrícia e biofisico fetal; índice do líquido amniótico; Dopplerfluxometria, para que haja uma uma preservação das condições do bem-estar fetal. Ainda há divergências na forma clara de se mostrar as condutas que realmente são relevantes para esse processo.