COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA VERSUS CIRURGIA ABERTA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE COMPLICAÇÕES E RECUPERAÇÃO FUNCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18577Palavras-chave:
Colecistectomia laparoscópica. Cirurgia minimamente invasiva. Complicações pós-operatórias. Recuperação funcional.Resumo
A colecistectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais comuns, sendo amplamente indicada para tratamento de cálculos biliares e condições relacionadas. Com o avanço das técnicas minimamente invasivas, a laparoscopia tornou-se a abordagem preferencial, devido à menor taxa de complicações, recuperação funcional mais rápida e menor tempo de internação, quando comparada à cirurgia aberta. Esta revisão sistemática analisou 25 estudos publicados entre 2013 e 2023, dos quais 9 atenderam aos critérios de inclusão. Os resultados evidenciam que a laparoscopia reduz complicações pós-operatórias (8% vs. 15% na cirurgia aberta), diminui a dor pós-operatória e possibilita uma recuperação mais rápida, inclusive em idosos e pacientes com condições biliares complexas. Estudos como os de Buia et al. (2018) e Nielsen et al. (2020) reforçam esses benefícios, enquanto Klein et al. (2023) demonstram sua segurança em populações de maior risco. A análise sugere que a laparoscopia melhora os desfechos clínicos e otimiza recursos hospitalares. No entanto, limitações metodológicas e lacunas em subgrupos específicos indicam a necessidade de mais pesquisas. Conclui-se que a laparoscopia deve ser a técnica preferida na colecistectomia, com investimentos contínuos em capacitação profissional e infraestrutura para ampliar sua aplicação e benefícios à saúde pública.
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