ESTUDO COMPARATIVO DA CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS POR MICROSCOPIA E POR ANALISADOR HEMATOLÓGICO AUTOMÁTICO

Autores

  • Falcão Sodré Black Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Ana Julia Pereira de Melo Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Thainá Simões Giordani Universidade Federal do Paraná
  • Fernanda Bernardo Cripa Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Daniel Scapin Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Luciana Pereira Machado Universidade Federal da Fronteira Sul

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18545

Palavras-chave:

Hemograma. Leucograma. ProCyte DX.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi comparar a contagem diferencial leucocitária em microscopia com a realizada por um analisador hematológico automático. Foram analisados laudos de 71 hemogramas caninos processados por dois métodos: analisador hematológico ProCyte DX e microscopia. Foram utilizados valores de leucócitos totais (LT) e individuais de cada série leucocitária, de ambos métodos. Também foram analisados alertas emitidos pelo contador. Foram divididos em dois grupos: animais hígidos e doentes (subdivididos segundo a contagem total de leucócitos: leucocitose; leucopenia e LT normal). Houve correlação moderada a excelente, para a maioria dos parâmetros. Resultados demonstraram similaridade entre as técnicas, exceto para basófilos (em todos os grupos), e neutrófilos do grupo doente/leucocitose. Na contagem do analisador hematológico valores de basófilos foram superiores à microscopia. Para neutrófilos, grupo leucocitose, a contagem automatizada foi inferior à contagem por microscopia, induzindo tendência de aumento compensatório nos linfócitos. O analisador hematológico apresentou bom desempenho em alertar a presença de neutrófilos imaturos, quando acima de 4% no sangue. Conclui-se que a contagem diferencial de leucócitos do analisador automático é semelhante à contagem manual em microscopia óptica em cães com LT normais, entretanto faz-se necessário conferência microscópica para avaliação morfológica e quantificação dos neutrófilos imaturos. Para cães com leucocitose é indispensável a contagem microscópica.

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Biografia do Autor

Falcão Sodré Black, Universidade Federal da Fronteira Sul

Discente, Universidade Federal da Fronteira Sul. 

Ana Julia Pereira de Melo, Universidade Federal da Fronteira Sul

Discente, Universidade Federal da Fronteira Sul. 

Thainá Simões Giordani, Universidade Federal do Paraná

Médica veterinária residente, Universidade Federal do Paraná. 

Fernanda Bernardo Cripa, Universidade Federal da Fronteira Sul

Técnica de laboratório de Análises Clínicas, Universidade Federal da Fronteira Sul. 

Daniel Scapin, Universidade Federal da Fronteira Sul

Farmacêutico, Universidade Federal da Fronteira Sul. 

Luciana Pereira Machado, Universidade Federal da Fronteira Sul

Docente, Universidade Federal da Fronteira Sul.

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Publicado

2025-03-31

Como Citar

Black, F. S., Melo, A. J. P. de, Giordani, T. S., Cripa, F. B., Scapin, D., & Machado, L. P. (2025). ESTUDO COMPARATIVO DA CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS POR MICROSCOPIA E POR ANALISADOR HEMATOLÓGICO AUTOMÁTICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 11(3), 2164–2174. https://doi.org/10.51891/rease.v11i3.18545