AUTONOMIA DA MULHER NA ESCOLHA DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO

Resumo

Esse estudo buscou analisar a relevância das intervenções do enfermeiro durante a consulta de enfermagem na escolha de métodos contraceptivos, sendo um estudo exploratório da bibliografia com abordagem qualitativa, apresentando resultados como evidências de que, eventualmente, os serviços e profissionais de saúde não contribuem para que os direitos reprodutivos sejam exercidos, reforçando mais uma vez a necessidade de capacitações e reciclagens profissionais. O comando da mulher sobre a própria fecundidade é considerado um dos grandes alicerces do processo de empoderamento, recaindo, consequentemente, sobre o ser feminino as decorrências de uma possível gravidez indesejável, sendo inevitável que ela assuma o compromisso da contracepção. O estudo evidencia o avanço na autonomia das mulheres na saúde sexual e reprodutiva, com destaque para o Planejamento Familiar, que amplia escolhas conscientes. Apesar disso, o machismo estrutural e a limitada oferta de métodos contraceptivos masculinos ainda sobrecarregam as mulheres. O enfermeiro desempenha um papel fundamental, oferecendo orientação sobre métodos contraceptivos, garantindo a equidade e promovendo um atendimento humanizado, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade. Capacitações contínuas são essenciais para assegurar um cuidado de qualidade, estimulando a autonomia feminina e respeitando suas escolhas de forma consciente e segura.