METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS E AS ESTRATÉGIAS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (ATER) VOLTADAS À AGRICULTURA FAMILIAR DO SEMIÁRIDO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16771Palavras-chave:
Agricultores. Participação social. Diálogos interativos.Resumo
A agricultura familiar cumpre um papel fundamental e tem buscado o apoio institucionalizado da chamada Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), para que se desenvolvam estratégias de melhor convivência com o semiárido. O presente estudo tem como objetivo responder aos questionamentos sobre o papel das metodologias participativas adotadas pela ATER e os avanços realizados nestes serviços, principalmente, no tocante à maior sustentabilidade para a agricultura familiar no Brasil. A presente pesquisa é de cunho qualitativo e foi realizada por meio de revisão bibliográfica. Diante disso, compreende-se que os trabalhos de ATER deverão envolver as metodologias participativas, de forma a configurar espaços de interação, além de possibilitar vez e voz à agricultura familiar. Desse modo, as metodologias participativas a exemplo do Diagnóstico Rápido ou Rural Participativo-DRP; O dia de campo na extensão; Unidades de Pesquisa Participativa; o Manejo Florestal Participativo, dentre outras, começaram a trazer uma nova trajetória da extensão rural, de forma participativa. Logo, espera-se que as metodologias participativas estimulem a troca de saberes e que os projetos e ações relacionados surjam do diagnóstico e envolvimento dos camponeses. Entretanto, ainda existem desafios que exigem desde uma formação de extensionista que abandone totalmente a lógica de transferências de tecnologias, até maiores investimentos, para que essa política de educação popular chegue a todos, e realmente se efetive como um direito dos camponeses(as) contribuindo para um desenvolvimento rural voltado para a sustentabilidade.
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