TRABALHO ESCRAVO NO INTERIOR DO BRASIL: FATORES SOCIAIS, JURÍDICOS E ESTRATÉGIAS DE COMBATE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16402Palavras-chave:
Trabalho escravo. Vulnerabilidade socioeconômica. Normas internacionais. Políticas públicas.Resumo
O presente artigo aborda o trabalho escravo em cidades do interior do Brasil, analisando os fatores que perpetuam essa prática ilícita e sua repercussão sobre a dignidade e a saúde dos trabalhadores. O estudo investiga a vulnerabilidade socioeconômica, a deficiência nas fiscalizações e a exploração em setores chave, como agricultura e construção civil, que favorecem a manutenção dessa frequência. Além disso, sublinha-se a importância de normas e internacionais, bem como de mecanismos de fiscalização mais eficazes, para o enfrentamento do trabalho análogo ao escravo. A pesquisa se norteou por uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo, com análise bibliográfica de fontes como livros, artigos científicos e legislações. Os resultados demonstram que, além da precariedade social, a insuficiência de políticas públicas integradas e a marginalização de determinados grupos sociais são fatores decisivos para a persistência dessa prática criminosa. Conclui-se que, para um combate eficaz, é necessário fortalecer as estratégias de fiscalização, promover a capacitação dos agentes públicos e consolidar parcerias entre diferentes órgãos governamentais e não governamentais.
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