RELAÇÃO ENTRE DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA E ARTRITE REUMATÓIDE: COMPLICAÇÕES CLÍNICAS E AVALIAÇÃO CIRÚRGICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16165Palavras-chave:
Doença Arterial Periférica. Artrite Reumatóide. Complicações. Avaliação cirúrgica e tratamento.Resumo
Introdução: A relação entre Doença Arterial Periférica (DAP) e Artrite Reumatóide (AR) apresenta um campo de estudos relevantes, visto que ambas as condições têm implicações significativas na saúde vascular e na qualidade de vida dos pacientes. A DAP, caracterizada pela obstrução das artérias periféricas, pode agravar o quadro clínico da AR, que é uma doença inflamatória crônica. A presença de fatores de risco como a inflamação sistêmica, comum na AR, e a consequente redução do fluxo sanguíneo, podem resultar em complicações sérias, incluindo a necessidade de intervenções cirúrgicas. Assim, entender essa interação é crucial para o manejo eficaz e a prevenção de complicações. Objetivo: Avaliar a relação entre a Doença Arterial Periférica e a Artrite Reumatóide, abordando suas complicações clínicas e a importância da avaliação cirúrgica. Metodologia: A pesquisa foi realizada seguindo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Web of Science. Os cinco descritores aplicados foram “Doença Arterial Periférica”, “Artrite Reumatóide”, “complicações”, “avaliação cirúrgica” e “tratamento”. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de inclusão abarcaram estudos que abordaram a coexistência das duas condições, análises clínicas de complicações e dados sobre intervenções cirúrgicas. Os critérios de exclusão contemplaram artigos que não apresentaram dados primários, estudos com foco em outras doenças vasculares e publicações que não abordaram diretamente a relação entre DAP e AR. Resultados: Os principais resultados indicaram que a presença de DAP em pacientes com AR foi associada a um aumento na morbidade e complicações cardiovasculares. Além disso, a inflamação sistêmica parece exacerbar a progressão da DAP, resultando em intervenções cirúrgicas mais frequentes. A avaliação precoce e o tratamento multidisciplinar mostraram-se essenciais para minimizar complicações. Conclusão: Em síntese, a interação entre Doença Arterial Periférica e Artrite Reumatóide destaca a necessidade de uma abordagem clínica integrada. A identificação precoce de complicações e a realização de avaliações cirúrgicas adequadas são fundamentais para otimizar o tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados. A literatura evidencia que um manejo efetivo dessas condições pode prevenir desfechos adversos, ressaltando a importância de um acompanhamento contínuo e colaborativo.
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