DOENÇA DE WILSON: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E ABORDAGEM OFTALMOLÓGICA

Autores

  • André Luiz Dornelas Marques Júnior Instituto de Olhos Ciências Médicas IOCM
  • Mariana Superbi Ferreira Barros FAMINAS
  • Renata de Souza Machado Paupério Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • João Victor Carvalho Sousa Uniube

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16088

Palavras-chave:

Doença de Wilson Cobre. Diagnóstico Tratamento e Abordagem oftalmológica.

Resumo

Introdução: A Doença de Wilson é uma desordem genética rara que resulta na acumulação excessiva de cobre no organismo, afetando diversos sistemas, especialmente o fígado e o sistema nervoso central. O diagnóstico precoce é crucial, pois a progressão da doença pode levar a complicações severas, incluindo hepatite, cirrose e manifestações neurológicas. A abordagem oftalmológica se destaca na identificação de anéis de Kayser-Fleischer, um dos principais sinais clínicos. O manejo da Doença de Wilson envolve uma combinação de terapias medicamentosas e intervenções dietéticas, visando controlar os níveis de cobre e prevenir a progressão da doença. Objetivo: Explorar os aspectos relacionados ao diagnóstico, tratamento e abordagem oftalmológica da Doença de Wilson, com foco nas intervenções mais eficazes e nas novas diretrizes emergentes nos últimos anos. Metodologia: Utilizou-se o checklist PRISMA para a condução da revisão sistemática. As bases de dados pesquisadas incluíram PubMed, Scielo e Web of Science, com um enfoque em artigos publicados na última década. Os cinco descritores utilizados foram “Doença de Wilson”, “cobre”, “diagnóstico”, “tratamento” e “abordagem oftalmológica”. Os critérios de inclusão abrangeram estudos clínicos revisados por pares, artigos focando na Doença de Wilson em humanos e publicações que apresentaram dados sobre a abordagem oftalmológica. Os critérios de exclusão eliminaram revisões não sistemáticas, artigos em idiomas diferentes do português e inglês, além de estudos que não abordaram o tratamento da doença. Resultados: Os resultados indicaram que o diagnóstico precoce da Doença de Wilson, por meio de exames clínicos e laboratoriais, é vital. A terapia medicamentosa, com agentes quelantes como a penicilamina, mostrou-se eficaz na redução dos níveis de cobre. Além disso, a abordagem oftalmológica revelou-se essencial na detecção de sinais clínicos, como os anéis de Kayser-Fleischer, que ajudam a confirmar o diagnóstico e monitorar a progressão da doença. Conclusão: A Doença de Wilson requer uma abordagem multidisciplinar, integrando diagnósticos precoces, tratamentos adequados e vigilância oftalmológica. A literatura recente reforçou a importância do manejo contínuo e do acompanhamento rigoroso para prevenir complicações severas, destacando a relevância das intervenções terapêuticas em diversos níveis de cuidado.

Biografia do Autor

André Luiz Dornelas Marques Júnior, Instituto de Olhos Ciências Médicas IOCM

Médico. Instituto de Olhos Ciências Médicas IOCM.

Mariana Superbi Ferreira Barros, FAMINAS

Médico. Faculdade de Minas- FAMINAS BH.

Renata de Souza Machado Paupério, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Médico. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais -PUC MG.

João Victor Carvalho Sousa, Uniube

Médico. Universidade de Uberaba – Uniube.

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Publicado

2024-10-11

Como Citar

Marques Júnior, A. L. D., Barros, M. S. F., Paupério, R. de S. M., & Sousa, J. V. C. (2024). DOENÇA DE WILSON: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E ABORDAGEM OFTALMOLÓGICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1872–1883. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16088