VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA: REVISÃO DOS MECANISMOS, DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES

Autores

  • Arthur Ribeiro de Carvalho FAMINAS
  • Letícia Caroline Oliveira Sasseron UNIFENAS
  • Guilherme Rufino Silva Bampi UNILAGO
  • Maria Júlia Zitelli Romanini UNILAGO
  • Maria Clara Menezes Ferreira Richard da Silveira UNIBH

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16035

Palavras-chave:

Vertigem. Manobra de reposicionamento. Otólitos. Canal semicircular. Betaistina. Reabilitação vestibular. Recorrência.

Resumo

A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é a causa mais comum de vertigem periférica, caracterizada por episódios breves e recorrentes de tontura, desencadeados por movimentos específicos da cabeça. Esse quadro resulta da migração anômala de otólitos no ouvido interno, que desestabilizam o sistema vestibular. Diagnósticos precisos são feitos por manobras clínicas, como o teste de Dix-Hallpike, sendo as manobras de reposicionamento canalicular, especialmente a de Epley, as intervenções mais efetivas. Nos últimos anos, a literatura revelou novos fatores que influenciam o desenvolvimento e a recorrência da VPPB. Estudos indicam que condições metabólicas, como deficiência de vitamina D e osteoporose, aumentam a predisposição para o acometimento, principalmente em populações mais vulneráveis, como idosos. Além disso, há evidências de que a recorrência do distúrbio está associada a fatores genéticos, estilos de vida e até variações sazonais. Avanços terapêuticos incluem abordagens para casos refratários, como a manipulação do canal horizontal e intervenções de reabilitação vestibular, que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Contudo, muitos aspectos sobre os mecanismos subjacentes da VPPB permanecem em debate, especialmente no que se refere às influências hormonais e aos fatores genéticos que contribuem para a recorrência. Por fim, compreender os mecanismos fisiológicos, metabólicos e genéticos que predispõem o distúrbio é crucial para otimizar seu manejo, minimizar a recorrência e, consequentemente, reduzir as complicações em populações de maior risco, como os idosos.

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Biografia do Autor

Arthur Ribeiro de Carvalho, FAMINAS

Acadêmico de Medicina da Faculdade de Minas - FAMINAS BH. 

Letícia Caroline Oliveira Sasseron, UNIFENAS

Acadêmica de Medicina da Universidade José do Rosário Velano – UNIFENAS.

Guilherme Rufino Silva Bampi, UNILAGO

Médico pela União das Faculdades dos Grandes Lagos - Unilago, São José do Rio Preto.

Maria Júlia Zitelli Romanini, UNILAGO

Médica pela União das Faculdades dos Grandes Lagos - Unilago, São José do Rio Preto.

Maria Clara Menezes Ferreira Richard da Silveira, UNIBH

Acadêmica de Medicina da Universidade de Belo Horizonte – UNIBH. 

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Publicado

2024-10-10

Como Citar

Carvalho, A. R. de, Sasseron, L. C. O., Bampi, G. R. S., Romanini, M. J. Z., & Silveira, M. C. M. F. R. da. (2024). VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA: REVISÃO DOS MECANISMOS, DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1645–1658. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16035