VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA: REVISÃO DOS MECANISMOS, DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16035Palavras-chave:
Vertigem. Manobra de reposicionamento. Otólitos. Canal semicircular. Betaistina. Reabilitação vestibular. Recorrência.Resumo
A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é a causa mais comum de vertigem periférica, caracterizada por episódios breves e recorrentes de tontura, desencadeados por movimentos específicos da cabeça. Esse quadro resulta da migração anômala de otólitos no ouvido interno, que desestabilizam o sistema vestibular. Diagnósticos precisos são feitos por manobras clínicas, como o teste de Dix-Hallpike, sendo as manobras de reposicionamento canalicular, especialmente a de Epley, as intervenções mais efetivas. Nos últimos anos, a literatura revelou novos fatores que influenciam o desenvolvimento e a recorrência da VPPB. Estudos indicam que condições metabólicas, como deficiência de vitamina D e osteoporose, aumentam a predisposição para o acometimento, principalmente em populações mais vulneráveis, como idosos. Além disso, há evidências de que a recorrência do distúrbio está associada a fatores genéticos, estilos de vida e até variações sazonais. Avanços terapêuticos incluem abordagens para casos refratários, como a manipulação do canal horizontal e intervenções de reabilitação vestibular, que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Contudo, muitos aspectos sobre os mecanismos subjacentes da VPPB permanecem em debate, especialmente no que se refere às influências hormonais e aos fatores genéticos que contribuem para a recorrência. Por fim, compreender os mecanismos fisiológicos, metabólicos e genéticos que predispõem o distúrbio é crucial para otimizar seu manejo, minimizar a recorrência e, consequentemente, reduzir as complicações em populações de maior risco, como os idosos.
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