TRANSTORNO DE CONDUTA E TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR: ABORDAGENS PSICOSSOCIAIS E FARMACOLÓGICAS NA INTERVENÇÃO E TRATAMENTO DE COMPORTAMENTOS DESAFIADORES

Autores

  • Pedro Tiago de Araújo Arantes UniRV
  • Danielle Blasczak Mosquetta UniRv
  • Ester Veronesi Prearo UniRV
  • José Eduardo de Godoy Lauriano UniRV
  • Breno Frota Sabbadini UniRv

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16007

Palavras-chave:

Transtorno de conduta. Transtorno opositivo-desafiador. Psiquiatria infantil.

Resumo

Introdução: A infância e adolescência são períodos de intensas mudanças, tornando os jovens vulneráveis a fatores prejudiciais, como problemas familiares e violência. O TOD, caracterizado por desobediência e hostilidade contra figuras de autoridade, é uma das principais causas de procura por atendimento em saúde mental e pode resultar em graves problemas se não for tratado adequadamente. Os objetivos do estudo incluem analisar as características dos transtornos, seus impactos e as intervenções psicossociais e farmacológicas utilizadas, além de avaliar a eficácia das estratégias de tratamento na promoção de um desenvolvimento saudável. Metodologia: revisão narrativa de artigos científicos publicados nos últimos dez anos sobre TOD e transtorno de conduta, buscando intervenções psicossociais e farmacológicas nas bases SciELO e PubMed. Resultados: Os resultados indicam que o TOD afeta de 2% a 16% das crianças, sendo uma condição que exige intervenções para evitar sua evolução para transtornos mais graves. Estudos revisados mostraram a importância dos elementos familiares na manifestação dos sintomas do TOD, destacando a coesão e adaptabilidade familiar, bem como a relação pai-filho como mediadores desses sintomas. Além disso, o impacto da saúde emocional dos pais e a disciplina física foram associados ao aumento dos sintomas de TOD. As intervenções sugeridas envolvem abordagens terapêuticas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), treinamento parental e, em alguns casos, uso de medicamentos para controlar sintomas específicos. Conclusão: Reforça-se que a intervenção precoce, envolvendo tanto a família quanto os profissionais de saúde, é fundamental para minimizar os efeitos negativos do TOD e do transtorno de conduta, promovendo um desenvolvimento mais resiliente. Intervenções baseadas em evidências, aliadas ao fortalecimento dos vínculos familiares e ao apoio psicossocial, são essenciais para garantir um impacto positivo na vida dos jovens e prevenir a evolução desses transtornos para condições mais graves.

Biografia do Autor

Pedro Tiago de Araújo Arantes, UniRV

Médico pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

Danielle Blasczak Mosquetta, UniRv

Acadêmica de Medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv).

Ester Veronesi Prearo, UniRV

Médica pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

José Eduardo de Godoy Lauriano, UniRV

Acadêmico de medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRV).

Breno Frota Sabbadini, UniRv

Acadêmico de medicina pela Universidade de Rio Verde (UniRv).

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Publicado

2024-10-09

Como Citar

Arantes, P. T. de A., Mosquetta, D. B., Prearo, E. V., Lauriano, J. E. de G., & Sabbadini, B. F. (2024). TRANSTORNO DE CONDUTA E TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR: ABORDAGENS PSICOSSOCIAIS E FARMACOLÓGICAS NA INTERVENÇÃO E TRATAMENTO DE COMPORTAMENTOS DESAFIADORES . Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1478–1483. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16007